
Foi a quarta vez que o formato da cerim�nia de hoje foi alterado. Inicialmente, a Secretaria de Comunica��o Social (Secom) divulgou na segunda-feira, 5, que o evento contaria com credenciamento da imprensa, ou seja, seria permitido aos jornalistas acompanhar no local. Uma hora depois, informou em nota que o evento seria fechado e sem transmiss�o. Outra nota informou que o evento seria transmitido ao vivo. A informa��o de que n�o haveria transmiss�o ao vivo foi divulgada pouco ap�s as 9h desta ter�a, hor�rio marcado para o in�cio da solenidade.
Tr�s dos ministros, contudo, j� foram empossados em cerim�nias reservadas no gabinete do presidente. Anderson Torres (Justi�a) e Andr� Mendon�a (AGU) tomaram posse na ter�a-feira, 30. Antes, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, foi o primeiro do governo a ser empossado em uma cerim�nia do tipo em 23 de mar�o. As posses "secretas" n�o foram abertas � imprensa e nem transmitidas pelos canais oficiais de comunica��o do governo. Os atos tampouco constaram na agenda oficial do presidente para o dia.
Na primeira entrevista ap�s a posse "secreta", Queiroga disse que partiu dele o pedido para um evento reservado. "Eu solicitei ao presidente da Rep�blica que fiz�ssemos uma posse simples, uma posse sem cerim�nias, uma posse sem solenidade, porque n�s vivemos - como voc�s sabem, t�m t�o bem divulgado - uma emerg�ncia sanit�ria de import�ncia internacional que j� dura mais de ano", afirmou Queiroga.
Como mostrou o Estad�o, em um ano de pandemia, Bolsonaro promoveu mais de 40 eventos com aglomera��es no Pal�cio do Planalto. De posse de ministros at� o lan�amento de um selo postal comemorativo em homenagem aos 54 anos da Embratur, as solenidades reuniram centenas de convidados, contrariando o isolamento, uma das a��es mais eficazes para conter a propaga��o do v�rus, de acordo com organismos de sa�de.
Al�m de Fl�via Arruda, Bolsonaro oficializa hoje outras cinco trocas ocorridas na equipe ministerial na semana passada. Na cerim�nia desta ter�a, s�o tamb�m empossados os militares que mudaram de pastas ap�s Bolsonaro demitir Fernando Azevedo e Silva do Minist�rio da Defesa. A pasta agora � comandada pelo general Walter Braga Netto, que para isso deixou a chefia da Casa Civil. Em seu lugar, assumiu Luiz Eduardo Ramos, at� ent�o respons�vel pela Secretaria de Governo (Segov). O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, tamb�m ser� empossado simbolicamente. Carlos Fran�a, que substituir� Ernesto Ara�jo no Minist�rio das Rela��es Exteriores, completa o grupo de novos ministros empossados nesta ter�a.