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Estado de Minas LIBERA��O DE CULTOS E MISSAS

AGU: 'Religiosos n�o matam pela f�, mas est�o dispostos a morrer por ela'

Para o advogado-geral da Uni�o, Andr� Mendon�a, os governadores e prefeitos est�o agindo fora da lei ao proibirem cultos e missas presenciais


07/04/2021 15:08 - atualizado 07/04/2021 18:30

Para o advogado-geral, os governadores e prefeitos estão agindo fora da lei(foto: STF/Reprodução)
Para o advogado-geral, os governadores e prefeitos est�o agindo fora da lei (foto: STF/Reprodu��o)
Durante sess�o do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga, na tarde desta quarta-feira (07/04), se a realiza��o de missas e cultos presenciais deve ser realizada diante da atual situa��o da pandemia de COVID-19 no pa�s, o advogado-geral da Uni�o, Andr� Mendon�a, fez um discurso emocionado sobre a proibi��o da “f�”. Segundo ele, “os religiosos n�o est�o matando pela sua f�, mas est�o dispostos a morrer por ela”.

Leia: STF julga a libera��o de cultos e missas na pandemia; veja ao vivo

"N�o estamos tratando sobre um debate de vida ou morte e sim de uma perspectiva de um crist�o, que defende a vida incondicionalmente.... n�o se trata de uma discuss�o pol�tica. Todos aqui presentes defendemos a vida. Em uma sociedade t�o tensa, parece que pensar diferente, significa uma desqualifica��o", pontuou o advogado. 

Segundo Mendon�a, a��es como a proibi��o de cultos s�o inconstitucionais e abusivas. Al�m da restri��o, ele tamb�m citou as a��es de “toque de recolher”. "Medidas de toque de recolher s�o  incompat�veis com o estado democr�tico. Medida de toque de recolher n�o � medida de preven��o � medida de repress�o", explica.

Para o advogado-geral, os governadores e prefeitos est�o agindo fora da lei. "O governador e o prefeito podem fazer qualquer medida? N�o existe controle? Agora est� autorizado rasgar a constitui��o?”, perguntou aos ministros presentes. 

"O suicido e a COVID fazem a tempestade perfeita. Aqueles que frequentam as atividades religiosas est�o menos prop�cios a essa situa��o. O pobre brasileiro n�o pode pagar um psic�logo, ent�o ele procura um padre. A falta da amizade, do trabalho, do p�o... � isso que o padre escuta. As atividades religiosas trazem esperan�a”, concluiu.
 

Entenda

No �ltimo s�bado (3/4), o ministro Nunes Marques autorizou celebra��es religiosas com a presen�a de fi�is mesmo ap�s governadores e prefeitos determinarem o fechamento de templos, sob a alega��o de isto conter a dissemina��o do coronav�rus. 

Em sua decis�o, Nunes Marques disse que a abertura de templos deveria ser feita “de forma prudente e cautelosa, com respeito a par�metros m�nimos que observem o distanciamento social e que n�o estimulem aglomera��es desnecess�rias”. 

A a��o do ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve muita repercuss�o. As mais comentadas, foram a do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), e do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSB). 

Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer  que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura". 
 
No domingo de P�scoa, por�m, Kalil afirmou que iria cumprir a determina��o do STF. “Por mais que doa no cora��o de quem defende a vida, ordem judicial se cumpre. J� entramos com recurso e aguardamos a manifesta��o do presidente do Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Twitter.

Leia: Fi�is de BH compareceram �s igrejas ap�s liminar de Nunes Marques

Na decis�o, o ministro Nunes Marques estabeleceu a necessidade de respeitar medidas sanit�rias. S�o elas: 

  • Limitar a ocupa��o a 25% da capacidade do local;
  • Manter espa�o entre assentos com ocupa��o alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos;
  • Deixar o espa�o arejado, com janelas e portas abertas sempre que poss�vel;
  • Exigir que as pessoas usem m�scaras;
  • Disponibilizar �lcool em gel nas entradas dos templos;
  • Aferir a temperatura de quem entra nos templos.

Dois dias depois, o Gilmar Mendes vetou eventos religiosos em S�o Paulo e enviou o caso para delibera��o da Corte.

J� em sua decis�o proferida na segunda-feira (5), Gilmar Mendes afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exce��o” �s regras sanit�rias para cultos religiosos. O ministro reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprov�veis.

Agora, o plen�rio analisa se referenda decis�o do relator da a��o, ministro Gilmar Mendes, que indeferiu o pedido de medida cautelar para a suspens�o do decreto estadual, mantendo as restri��es.

Leia: Em primeiro turno, C�mara de BH aprova igrejas como servi�o essencial

Veja sess�o ao vivo
 

  



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