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Estado de Minas PANDEMIA

Em primeiro turno, C�mara de BH aprova igrejas como servi�o essencial

Projeto de autoria do vereador e pastor Henrique Braga (PSDB) � aprovado por 30 votos a favor e 5 contra


06/04/2021 15:43 - atualizado 06/04/2021 17:20

Projeto classifica igrejas santuários como serviço essencial, ou seja, funcionamento dos templos religiosos não seria afetado em caso de fechamento de serviços essenciais(foto: Divulgação/CMBH)
Projeto classifica igrejas santu�rios como servi�o essencial, ou seja, funcionamento dos templos religiosos n�o seria afetado em caso de fechamento de servi�os essenciais (foto: Divulga��o/CMBH)
Dois dias ap�s o nome do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), virar manchete depois do imbr�glio envolvendo a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir as celebra��es religiosas da forma presidencial, a C�mara de Municipal aprovou, nesta ter�a-feira (06/04), em primeiro turno, projeto de lei que disp�e sobre a classifica��o das igrejas e santu�rios como servi�o essencial. 


Votaram contra a PL as vereadoras Bella Gon�alves (PSOL), Duda Salabert (PDT), Maca� Evaristo (PT) e o vereador Pedro Patrus (PT). �lvaro Dami�o (DEM) e Wilsinho da Tabu (PP) se abstiveram na vota��o.
O projeto visa a classifica��o de santu�rios como servi�o essencial. Ou seja, caso o governo pe�a o fechamento de com�rcio e servi�os n�o essenciais, o funcionamento dos templos religiosos n�o seria afetado. Para se aprovada, a PL ainda precisa ser votada pela segunda vez antes de ir para san��o ou veto do prefeito. Caso o Kalil vete a proposta, a C�mara precisaria de 28 votos para derrubar o veto.

Durante a abertura da sess�o, o vereador Jorge Santos (Republicanos) discursou a favor da aprova��o do projeto de lei. Segundo ele, igrejas est�o “fazendo mais pela popula��o” durante a pandemia de COVID-19.

O vereador n�o citou o nome de Alexandre Kalil, mas afirmou que “certas pessoas  querem dar uma de todo poderoso”. “Se a pol�cia for parar meu culto, ela volta para a porta”, pontuou. Outros l�deres religiosos defenderam a PL.  

Contra o projeto, a vereadora Bella Gon�alves (PSOL) pediu o adiamento da vota��o. “A igreja tem um papel respons�vel, mas a f� existe para al�m do templo”, destacou.

Frente Crist� 

Outro projeto com o mesmo vi�s vai ser votado nesta quarta-feira (07/04). De autoria dos membros da Frente Crist� da Casa, o projeto, assim como o de Henrique Braga, foi apresentado no ano passado.

O texto prev� que “todas as celebra��es religiosas, sem distin��o de credo, realizadas em seus respectivos templos ou fora deles, ser�o consideradas atividades essenciais durante a vig�ncia da situa��o de emerg�ncia em sa�de p�blica e do estado de calamidade p�blica decretados em raz�o da pandemia de COVID-19 no munic�pio”.

Kalil x STF

Na v�spera do feriado de P�scoa, o ministro do STF, K�ssio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao cargo, liberou cultos e missas em todo pa�s. A decis�o ia de encontro com a determina��o de Alexandre Kalil.

Leia: Malafaia critica Kalil por n�o permitir cultos presenciais: ''Bobalh�o''

Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer  que "cultos e missas" estavam proibidos, pois o que valia era "o decreto da prefeitura". 
 
No domingo de P�scoa, por�m, Kalil afirmou que iria cumprir a determina��o do STF. “Por mais que doa no cora��o de quem defende a vida, ordem judicial se cumpre. J� entramos com recurso e aguardamos a manifesta��o do presidente do Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Twitter.

Leia: Fi�is de BH compareceram �s igrejas ap�s liminar de Nunes Marques

Na decis�o, o ministro Nunes Marques estabeleceu a necessidade de respeitar medidas sanit�rias. S�o elas: 

  • Limitar a ocupa��o a 25% da capacidade do local;
  • Manter espa�o entre assentos com ocupa��o alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos;
  • Deixar o espa�o arejado, com janelas e portas abertas sempre que poss�vel;
  • Exigir que as pessoas usem m�scaras;
  • Disponibilizar �lcool em gel nas entradas dos templos;
  • Aferir a temperatura de quem entra nos templos.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz 


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