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Estado de Minas POL�TICA

Witzel chora em depoimento a Tribunal Misto: 'Deixa o povo me julgar'


07/04/2021 22:20

O governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), dep�s nesta quarta-feira, 7, pela primeira vez ao Tribunal Misto do impeachment, ap�s o processo ficar paralisado por meses. No depoimento, o ex-juiz chorou, alegou inoc�ncia e disse que "n�o deixou a magistratura para ser ladr�o".

"Estou na vida p�blica h� 35 anos. N�o deixei a magistratura para ser ladr�o. � muito cruel o que est�o fazendo com a minha fam�lia, com a minha esposa. Decidi deixar a magistratura por um ideal, para ajudar o povo do Rio de Janeiro a ter uma mudan�a, um futuro melhor", disse.

Segundo Witzel, houve "dificuldade" de entender do que ele estava sendo acusado ao longo do impeachment. O ex-juiz tamb�m criticou o precedente que pode ser aberto por uma cassa��o de mandato de governador e pediu que deixem o povo julg�-lo, dando a entender que concorrer� � reelei��o se voltar ao cargo.

"Deixa o povo me julgar. Em 2022 vamos ter elei��o. N�o estou vendo nas ruas um movimento 'fora Witzel'. Muito pelo contr�rio: n�o tenho vergonha de ir � feira, ao shopping."

O alvo principal das cr�ticas do governador foi o ex-secret�rio de Sa�de Edmar Santos, considerado por ele um "mentiroso". Em dela��o premiada, Santos relatou o esquema de desvio de recursos p�blicos que fundamentou den�ncia e o pedido de afastamento de Witzel. "Professor da UERJ, doutor� Nada indicava que o doutor Edmar tinha no colch�o da casa dele R$ 8 milh�es."

Atuando na pr�pria defesa, o governador afastado interrogou Santos antes de depor. Na condi��o de testemunha, Santos disse que alertou ao Witzel sobre o risco que correria ao assinar a requalifica��o da organiza��o social Unir Sa�de - o principal ponto do processo de impeachment. "O senhor me pediu para requalificar a Unir, e eu disse ao senhor que seria equivocado, que seria batom na sua cueca", disse. Segundo o m�dico, Witzel lhe avisou que a requalificaria "de canetada".

Al�m do processo de impeachment, Witzel ainda enfrenta duas den�ncias criminais do Minist�rio P�blico Federal no Superior Tribunal de Justi�a (STJ). Atualmente, ele est� afastado do cargo temporariamente at� o fim deste ano por decis�o daquela Corte, que j� o transformou em r�u por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa no �mbito criminal.


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