
O senador Omar Aziz (PSD-AM), pr�ximo ao governo, � o favorito para presidir a CPI. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), l�der da oposi��o, deve ficar com a vice-presid�ncia, conforme negocia��o feita at� o momento. Renan Calheiros (MDB-AL), outro cr�tico de Bolsonaro, � cotado para ser o relator da comiss�o.
O governo tenta, por�m, tirar Renan do p�reo e emplacar Marcos Rog�rio (DEM-RO), aliado do Planalto, na relatoria.
A escolha do presidente e do vice � feita pelo voto. Normalmente, h� acordo de lideran�as para essa defini��o, mas somente a elei��o oficializa os nomes.
Ap�s ser eleito pelos integrantes do colegiado, o presidente da CPI indica formalmente o relator e pauta um cronograma de trabalho para vota��o.
Pacheco evitou comentar os nomes e disse que n�o cabe ao presidente do Senado definir presidente e relator da comiss�o.
Pacheco afirmou que est� garantindo com "bastante agilidade" os atos preparat�rios para o funcionamento da CPI, mas afirmou que sua atua��o vai se limitar � instala��o da comiss�o.
Sem interfer�ncia
Aliado do Pal�cio do Planalto, ele prometeu n�o interferir no andamento da investiga��o.
"Uma vez cumprindo essa minha parte como presidente do Senado, de garantir que haja uma sess�o de instala��o com elei��o do presidente e do vice-presidente da forma adequada, eu n�o mais interferirei nas quest�es da CPI porque n�o � meu papel faz�-lo", disse.
Pacheco afirmou que a reuni�o de instala��o deve ser presencial. A partir da�, o formato de reuni�es caber� aos integrantes da comiss�o.
A necessidade de isolamento social, em fun��o da COVID-19, � apontada como fator para atrasar o funcionamento da CPI.
Depoimentos de testemunhas, ponderou Pacheco, precisam ocorrer necessariamente no formato presencial, em fun��o da necessidade de garantir que essas pessoas n�o se comuniquem com outras e sejam coagidas.
Investigados pela comiss�o, por outro lado, podem ser ouvidos virtualmente porque t�m direito, inclusive, a n�o comparecer ou a n�o falar ap�s uma convoca��o, disse o presidente do Senado.