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Estado de Minas LUTO

Ex-ministro Jo�o Camilo Pena morre em BH, aos 95 anos

Al�m de ministro no governo Jo�o Batista Figueiredo, Camilo Pena foi presidente da Cemig e de Furnas e secret�rio de estado em Minas Gerais


23/04/2021 14:41 - atualizado 23/04/2021 19:06

João Camilo foi presidente da Cemig e de Furnas, secretário de Estado e ministro no governo João Figueiredo(foto: Arquivo/Reprodução)
Jo�o Camilo foi presidente da Cemig e de Furnas, secret�rio de Estado e ministro no governo Jo�o Figueiredo (foto: Arquivo/Reprodu��o)
O ex-ministro da Ind�stria e Com�rcio do Brasil Jo�o Camilo Pena morreu, aos 95 anos, nesta sexta-feira (23/4), em Belo Horizonte. O engenheiro ficou conhecido ap�s liderar marcos da infraestrutura brasileira e arquitetar o racionamento que evitou o colapso energ�tico do pa�s em 2001.

Camilo Pena foi ministro do governo Jo�o Batista Figueiredo, presidente da Cemig e de Furnas e secret�rio de Estado em Minas Gerais. Tamb�m comandou a constru��o de hidrel�tricas, com destaque para a de Tr�s Marias.

Graduado em engenharia pelo Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Camilo Pena nasceu em Corinto, Regi�o Central de Minas, e era conhecido por sua intelig�ncia, entusiasmo e enorme generosidade. Por isso, aconselhou governos, empresas e institui��es setoriais, cient�ficas e de fomento ao progresso.

O ex-ministro tamb�m ficou conhecido pelo papel destacado na C�pula das Am�ricas (1997) e em planos estrat�gicos do setor p�blico em �reas diversas. Entre eles, o Pro�lcool, programa do governo brasileiro para substitui��o dos carros movidos por petr�leo.

Em 1984, Jo�o Camilo Pena deixou o minist�rio de Ind�stria e Com�rcio para apoiar a candidatura do conterr�neo Tancredo Neves � Presid�ncia da Rep�blica, dentro do processo de redemocratiza��o do pa�s. 

No ano seguinte, j� no governo Jos� Sarney, assumiu a presid�ncia da Furnas Centrais el�tricas, cargo que ocupou at� 1989.
 
Ap�s deixar a estatal, tornou-se membro dos conselhos consultivos e de administra��o de v�rias empresas, com destaque para a Companhia Sider�rgica Mannesmann, a Companhia Sider�rgica do Par�, a Itaipu Binacional, Companhia de Saneamento de Minas Gerais e o Cons�rcio Coopers Lybrand-Main Engenharia. 
 

''Minas perde um dos seus mais ilustres homens p�blicos'' 


A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) lamentou o falecimento do ex-ministro. “Minas Gerais e o Brasil perdem um dos seus mais brilhantes e ilustres homens p�blicos,que prestou relevantes servi�os para o desenvolvimento da ind�stria e do pa�s”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota. “Presto sinceras e justas homenagens a ele, em meu nome e dos demais integrantes do Sistema Ind�stria”.
 
Tamb�m em nota, a Federa��o das Industrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg),  onde Camilo Pena foi assessor especial, lamenta a morte do ex-ministro, destacando cargos importantes que ele ocupou ao longo da vida p�blica.  "Um homem que ajudou, com seu trabalho e talento, a construir o Brasil. O setor produtivo mineiro lamenta a sua morte", afirma Fl�vio Roscoe, presidente da Fiemg.

A Funda��o Dom Cabral tamb�m divulgou nota manifestando profundo pesar pelo falecimento do ex-ministro. "Uma refer�ncia de lideran�a vision�ria, Jo�o Camilo Penna escreveu momentos marcantes da hist�ria do pa�s, sendo personagem relevante do processo de desenvolvimento da ind�stria e do com�rcio nacionais", diz a nota assinada por Emerson de Almeida, cofundador e presidente da Diretoria Estatut�ria da FDC, e Antonio Batista da Silva Junior, presidente executivo da funda��o. 

"Na FDC, Jo�o Camilo Penna foi um colega e mentor generoso e respons�vel, em grande parte, pela constru��o da parceria da FDC com a escola de neg�cios norte-americana, Kellogg School of Management e pela cria��o do Centro de Tecnologia Empresarial (CTE), f�rum que reuniu as mais importantes lideran�as empresariais do Brasil no final da d�cada de 80", destaca a nota. "Expressamos a nossa gratid�o e o reconhecimento pela inestim�vel colabora��o ao pa�s e � FDC deste grande exemplo de homem p�blico."
 
O engenheiro trabalhou at� o fim de sua vida e dedicou carinho a fam�lia. Ele deixa esposa e duas filhas.
 


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