(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Em ato de 1� de maio, l�deres da esquerda e centro refor�am cr�ticas a Bolsonaro


01/05/2021 21:04

Em evento organizado por centrais sindicais neste feriado de 1� de maio, Dia do Trabalhador, ex-presidentes e lideran�as pol�ticas do Brasil da esquerda e do centro voltaram a ressaltar a necessidade da luta pela democracia e contra o desemprego, al�m de refor�arem as cr�ticas �s a��es do governo federal diante a pandemia de covid-19 no Pa�s. A bandeira do impeachment de Jair Bolsonaro foi levantada, embora n�o tenha sido unificada.

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), que integrou o rol de ex-mandat�rios que se pronunciaram no evento, classificou a data como um dia triste, citando a morte de mais de 400 mil pessoas em decorr�ncia da covid. Ele n�o deixou de atribuir a marca de �bitos, alcan�ada na quinta-feira (29), � gest�o de Jair Bolsonaro. "Governo do �dio e da incompet�ncia", classificou o petista.

A fala na mesma linha das declara��es de sua correligion�ria, a ex-presidente Dilma Rousseff, que refor�ou o coro de cr�ticas ao atual governo classificando-o como uma gest�o "fascista" e "neoliberal", refor�ando o "desleixo" de Bolsonaro na gest�o da pandemia.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez um pronunciamento breve e, em tom distinto de seus pares, n�o teceu cr�ticas diretas ao governo de Jair Bolsonaro. Tamb�m participou da transmiss�o o ex-ministro e poss�vel candidato � presid�ncia em 2022 Ciro Gomes (PDT) que, com cr�ticas veladas ao PT, afirmou que Bolsonaro era o resultado dos "sucessivos fracassos de modelo econ�mico, modelo pol�tico e pr�ticas morais" de gest�es anteriores.

Sem citar diretamente a necessidade de um impeachment contra Bolsonaro, o pedetista afirmou que, no curto prazo, � preciso "usar os instrumentos democr�ticos para impor controle aos desmandos do atual governo". "Abaixo, Bolsonaro genocida", concluiu Ciro.

Guilherme Boulos, que tamb�m j� foi sondado como um poss�vel nome para o pleito do ano que vem, mas que pode sair candidato ao governo de S�o Paulo, afirmou que o brasileiro est� "condenado a morrer pelo v�rus ou pela fome", e aumentou o coro das lideran�as pelo impeachment de Bolsonaro. "Hoje a gente n�o pode tomar as ruas e pra�as como a gente gostaria, pela nossa responsabilidade social e sanit�ria, mas, assim que for poss�vel, a gente vai encher as ruas do Brasil para derrotar, de uma vez por todas, esse governo genocida", afirmou.

O governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PCdoB), que tamb�m tem antagonizado o governo Bolsonaro, declarou a necessidade de luta pela democracia, e defendeu que a �nica maneira de recuperar a economia do Pa�s � atrav�s da imuniza��o da popula��o brasileira. "Temos a causa das vacinas, da vacina��o, que � o direito fundamental para que haja vida, para que haja democracia, para que haja investimento p�blicos e privados, para conter a recess�o nacional e assegurar oportunidades para a classe trabalhadora do nosso Pa�s", afirmou o governador maranhense.

O evento foi organizado pela CUT, For�a Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, P�blica e CGTB. Este � o terceiro '1� de Maio Unit�rio' - como � chamado -, promovido pelas centrais.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)