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Estado de Minas POL�TICA

Queiroga: Amanh�, teremos audi�ncia com embaixador chin�s


06/05/2021 15:44

O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, anunciou que deve se reunir na sexta-feira, 7, com representantes chineses, em especial o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, a fim de tratar da disponibiliza��o de insumos farmac�uticos ao Pa�s.

O an�ncio acontece um dia ap�s o presidente Jair Bolsonaro voltar a veicular teorias conspirat�rias, entre elas, a de que o novo coronav�rus havia sido concebido em laborat�rio como parte de uma guerra biol�gica. "Vamos continuar trabalhando para manter as boas rela��es que o Brasil tem com a China no que tange � quest�o da Sa�de. Eu e o ministro das Rela��es Exteriores Carlos Fran�a estamos trabalhando juntos", disse Queiroga durante depoimento � CPI da Covid no Senado. "Estou com muitas esperan�as de que consigamos ampliar a��es com a China independente de quaisquer fatos", completou.

O senador Humberto Costa (PT-PE), quem perguntava ao depoente, ironizou o otimismo do ministro. "Eu imagino que ajudou muito a fala do presidente. O senhor vai chegar amanh� na Embaixada da China e vai ser recebido de bra�os abertos", afirmou.

Medicamentos sem efic�cia comprovada

O depoimento do ministro da Sa�de criou um clima tenso na CPI da Covid, diante da resist�ncia do auxiliar de Bolsonaro em responder qual sua posi��o sobre o uso da cloroquina em pacientes da covid-19, medida defendida pelo presidente da Rep�blica, mesmo sem efic�cia comprovada do medicamento contra a doen�a.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), e o presidente da comiss�o, Omar Aziz (PSD-AM), elevaram o tom e as cobran�as para que Queiroga se manifestasse objetivamente sobre o t�pico, enquanto que o ministro afirmou n�o ser esse o momento apropriado para dar sua opini�o sobre o medicamento.

"N�o fa�o ju�zo de valor acerca da opini�o do presidente. � uma quest�o de natureza t�cnica. No come�o, o uso compassivo (do rem�dio) foi feito em diversas institui��es e j� existem (estudos) controlados que mostram que naqueles pacientes mais graves esse medicamento n�o tem efeito; no intermedi�rio, o medicamento n�o tem efeito", disse Queiroga, que, no entanto, foi interrompido por Renan, segundo quem o ministro n�o estava respondendo � sua pergunta.


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