A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, que apura a condu��o no governo na pandemia, encerrou seus trabalhos nesta quinta-feira, 6, ap�s uma intensa sabatina ao ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, e a aprova��o de 60 requerimentos de informa��o.
Queiroga n�o quis manifestar sobre sua opini�o a respeito da utiliza��o da cloroquina no tratamento de pacientes com covid-19. A medida � uma das bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, mesmo sem que haja efic�cia comprovada do medicamento.
Ao assumir uma postura de defensor do governo e, diante da press�o dos senadores, o ministro seguiu uma estrat�gia de apenas responder perguntas relativas � sua gest�o na pasta, ou seja, de mar�o pra c�.
Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Queiroga repetiu algumas vezes que n�o poderia opinar sobre determinados assuntos para n�o divergir do governo. "Fica patente que o ministro discorda, mas n�o tinha como dizer na CPI que divergia daquilo. Entendo essa limita��o, mas me parece que esse depoimento foi importante para entendermos a sequ�ncia da atua��o na pandemia", disse.
Sobre o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello afirmou que ele est� "determinado a n�o comparecer" � CPI. "Me parece que h� determina��o de Pazuello n�o comparecer essa comiss�o", disse.
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