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Estado de Minas 'TERCEIRA VIA'?

Mandetta diz que est� pronto para ser candidato ao Planalto em 2022

Para ele, tanto Lula quanto Bolsonaro est�o desgastados. Ex-ministro tamb�m atacou Eduardo Pazuello por causa de recomenda��es da Sa�de sobre cloroquina


08/05/2021 07:35 - atualizado 08/05/2021 07:49

Ex-ministro não esconde o desejo de ser candidato ao Planalto no próximo ano(foto: Rafael Alves/EM/D.A Press)
Ex-ministro n�o esconde o desejo de ser candidato ao Planalto no pr�ximo ano (foto: Rafael Alves/EM/D.A Press)
O ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta afirmou, na noite desta sexta-feira (7/5), que est� pronto para ser candidato � presid�ncia em 2022. Em entrevista � "CNN Brasil", o m�dico ortopedista, que � filiado ao Democratas (DEM), disse que as situa��es de Lula e Bolsonaro s�o de desgaste e que ambos ter�o um passado lembrado negativamente pelos brasileiros. Nesse contexto, ele acredita que o surgimento de uma “terceira via” deve ocorrer se esse for o anseio da popula��o e se coloca como poss�vel candidato.

"Precisa ter um movimento coordenado. O meu nome est� aqui, eu n�o sou candidato de mim. N�o posso ser fulanizado. Eu quero um projeto para a gente defender ideias. Se perguntar para mim, voc� est� pronto para defender ideias? Eu estou pronto. Se perguntar para mim: 'Voc� vai, voc� tem coragem para ir para aquela que vai ser provavelmente uma das campanhas mais s�rdidas, baixas, violentas, invasivas, pelos coment�rios do presidente e do filho do presidente?' Eu estou pronto", disse.

Ele tamb�m lembrou que tem todos os requisitos para ser candidato, como o fato de ter mais de 35 anos, ser brasileiro e estar em dia com as obriga��es eleitorais. O ex-ministro tamb�m afirmou que Bolsonaro n�o est� � altura do cargo, por isso, espera que ele n�o se reeleja em 2022.

Mandetta criticou, ainda, o comportamento do tamb�m ex-ministro da Sa�de general Eduardo Pazuello, ao dizer que ele teve medo de comparecer � CPI da pandemia, no Senado Federal.

“Medo de ser inquirido, medo de saber o que vai ser o que � que vai ser revelado das decis�es que ele tomou. Ele se submeteu a um papel de retirar as fun��es do Minist�rio da Sa�de. O primeiro ato dele foi de n�o divulgar os n�meros. Teve que vir ordem do STF para divulgar n�meros. Ele perdeu a credibilidade na sa�da”, disparou.

Assim como Mandetta, Pazuello foi convocado a depor na CPI da covid no Senado, que investiga a��es e omiss�es do governo federal durante a pandemia. Sob a gest�o do general, o Minist�rio da Sa�de recomendou o uso de hidroxicloroquina (medicamento comprovadamente ineficaz contra a covid-19) e foi pressionado tanto por parlamentares do Congresso quanto pela sociedade em geral quando o pa�s chegou ao pior momento da pandemia.

Mandetta afirmou que Pazuello tem de explicar porqu� fez uma portaria sobre cloroquina “� revelia de qualquer m�nima orienta��o do corpo t�cnico”. Ele criticou,ainda, o fato de o general ter sido ineficaz nas tratativas de compras de vacinas e acusou o ex-ministro de fazer “um trabalho de baixa qualidade e sempre com muita subservi�ncia".

Cloroquina


Na �ltima ter�a-feira, Mandetta revelou � CPI da COVID que o governo tem uma esp�cie de “assessoria paralela” que conta com o filho do presidente da Rep�blica, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O ex-ministro disse que Carlos participava de reuni�es ministeriais e afirmou que o governo pediu ao presidente da Anvisa, Ant�nio Barra Torres, para mudar a bula da cloroquina para que ela inclu�sse o tratamento contra a COVID-19.

Bolsonaro, por sua vez, respondeu �s falas de Mandetta na CPI e o chamou de “canalha”. Na tradicional transmiss�o de quinta-feira, o presidente imitou, pela segunda vez, uma pessoa com falta de ar por causa da covid-19, para criticar o ex-ministro.

“Ser ministro da Sa�de de fora � f�cil. O Mandetta � aquele cara que condena a cloroquina e fala o qu� para voc�? Fica em casa e, quando estiver sentindo falta de ar, vai para o hospital para fazer o qu�? Se n�o tem rem�dio comprovado? Para ser intubado”, disse.

O Brasil tem, at� o momento, 419.114 mortes por COVID-19 confirmadas, de acordo com o Minist�rio da Sa�de. Um estudo da Universidade de Oxford publicado em novembro de 2020 atestou a inefic�cia da hidroxicloroquina, ao concluir que as chances de morte em pacientes com covid-19 que receberam o medicamento era maior.

Depois de 28 dias da administra��o do medicamento entre pacientes com COVID-19, 25,7% haviam morrido. Entre os que n�o receberam o rem�dio, 23,5% foram a �bito. A Organiza��o Mundial da Sa�de tamb�m recomenda que o medicamento n�o seja utilizado contra a virose por ser ineficaz e causar efeitos adversos.


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