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Estado de Minas POL�TICA

PSD mira 2022 afastado de Bolsonaro


11/05/2021 08:14

Anunciada na semana passada, a filia��o do prefeito Eduardo Paes (DEM) ao PSD e a negocia��o com outros nomes de oposi��o, como o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicam um afastamento do partido de Gilberto Kassab do projeto de reelei��o do presidente Jair Bolsonaro em 2022. Apesar de representada na Esplanada dos Minist�rios, a legenda prega "independ�ncia" ao Pal�cio do Planalto.

Na pr�tica, o recado � de que o PSD dificilmente vai compor uma chapa com Bolsonaro, que ainda n�o definiu por qual sigla pretende concorrer. Dirigentes da legenda t�m o discurso de que a melhor solu��o para o Pa�s passa por uma terceira via entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Mesmo assim, conversam com o petista, que se encontrou com Kassab em Bras�lia nos �ltimos dias. Ao mesmo tempo, segue no Minist�rio das Comunica��es de Bolsonaro, com F�bio Faria (PSD).

Al�m de Maia, Paes deve carregar para o PSD outros deputados federais que t�m sua base pol�tica no Rio, como Pedro Paulo (DEM) e Marcelo Calero (Cidadania), hoje secret�rios da prefeitura carioca. Vereadores da capital fluminense, incluindo o ex-prefeito e pai de Rodrigo, C�sar Maia (DEM), e o presidente do Legislativo local, Carlo Caiado (DEM), tamb�m devem mudar.

Mirando a elei��o no Rio do ano que vem, h� ainda a prov�vel filia��o do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, favorito de Paes para concorrer a governador. A ideia � que o prefeito tenha poder para decidir os rumos do partido no Estado. O Rio passar� a ser a maior cidade brasileira comandada pela sigla. Tomar� o posto de Belo Horizonte, do prefeito Alexandre Kalil. Com isso, o PSD ter� o comando das capitais do segundo e do terceiro maior col�gios eleitorais do Pa�s, atr�s apenas de S�o Paulo, o que representa importantes palanques para candidatos que almejam o Planalto.

Alian�a

As conversas no Rio incluem a constru��o de uma candidatura �nica de oposi��o ao governador Cl�udio Castro (PSC), aliado de Bolsonaro. No desenho da alian�a em discuss�o, o candidato a governador poderia receber no palanque mais de um presidenci�vel contr�rio ao atual presidente.

A postura de Paes em rela��o ao cen�rio nacional d� o tom do estado de esp�rito do PSD neste momento. Ele diz que seu candidato favorito � Presid�ncia � o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, hoje um obst�culo aos planos do governador paulista, Jo�o Doria, no PSDB. O prefeito, no entanto, n�o descarta Lula e outros nomes da terceira via. "Vejo com muita simpatia a candidatura do Lula. N�o me parece um movimento simples um eventual apoio no primeiro turno � candidatura, mas � bom nome. Tem demonstrado maturidade na constru��o de consenso", disse ele ao Estad�o/Broadcast.

Para parlamentares do PSD mais alinhados ao governo, por�m, a entrada de Paes e aliados no partido n�o significa um distanciamento autom�tico do Planalto. O deputado Francisco Jr. (PSD-GO) defendeu cautela no di�logo sobre elei��es. "O partido respeita muito a posi��o de cada deputado, mas na ampla maioria temos votado praticamente tudo alinhado com o governo", disse Francisco Jr.

O deputado Edil�zio (PSD-MA) lembrou que a sigla tem "extremos", que v�o do senador Otto Alencar (BA) - que faz oposi��o - ao bolsonarista Delegado �der Mauro (PA). "Politicamente, n�o me afeta em nada o Paes ir para o partido", disse.

A sa�da de quadros do DEM se d� ap�s o atrito interno entre Maia e o presidente do partido, ACM Neto. No Rio, a sigla de Kassab n�o tem representantes de express�o nacional, o que permite a novos filiados exercer um protagonismo local. A estrutura partid�ria � consider�vel: em 2020, foi a quinta legenda que mais recebeu verba do fundo eleitoral.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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