Sem apresentar ainda qualquer prova sobre suas acusa��es de fraudes nas elei��es passadas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a insinuar nesta quarta-feira problemas em pleitos anteriores para defender a ado��o do voto impresso a partir da disputa de 2022.
"Esse novo Parlamento que est� a� j� � melhor que o anterior, e tenho certeza que nas urnas de 2022, com voto audit�vel aprovado por voc�s, n�o teremos mais d�vidas na cabe�a de qualquer cidad�o se o processo foi conduzido com lisura ou n�o", afirmou. "Se o Parlamento promulgar, teremos voto impresso em 2022. Ningu�m passar� por cima da decis�o do Parlamento brasileiro. Chega de sermos atropelados", completou, em tom exaltado, durante cerim�nia no Pal�cio do Planalto.
Em um arroubo de autoelogios, Bolsonaro acrescentou que tem certeza de que o seu governo deixar� saudades, "em 2022 ou 2026". "� muito mais dif�cil fazer a coisa certa. Fazer a coisa errada tem os elogios p�blicos e as manchetes de jornais, mas n�o � esse o caminho certo. Somos um governo que tamb�m erra, mas enquanto durar nosso mandato, o governo vai buscar o melhor para tudo", completou.
Em cerim�nia de assinatura do protocolo de inten��es da Caixa para aderir ao programa "Adote Um Parque", lan�ado em fevereiro pelo Governo Federal, Bolsonaro aproveitou para elogiar o presidente do banco, Pedro Guimar�es, que entregou um lucro de R$ 4,6 bilh�es no primeiro trimestre do ano.
"At� pouco tempo atr�s, as diretorias da Caixa eram loteadas. O assalto corria a c�u aberto. Hoje o Pedro Guimar�es com liberdade para trabalhar e cada vez mais a Caixa abra�a o Brasil", acrescentou.
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