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Estado de Minas POL�TICA

Rapidez � 'essencial', diz farmac�utica em carta sobre proposta de vacinas


13/05/2021 08:44

Em carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2020, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, alertou que havia feito uma proposta ao Minist�rio da Sa�de para fornecer a vacina contra covid-19, at� ent�o em desenvolvimento, sem que tivesse obtido uma resposta do Brasil. Bourla advertiu que a celeridade nas negocia��es era "essencial" e "crucial" em raz�o da alta demanda de outros pa�ses e ao n�mero limitado de doses em 2020.

Segundo o CEO, at� aquele momento representantes da empresa no Pa�s j� haviam se reunido com o Minist�rio da Economia, com a Embaixada do Brasil nos EUA, e com o Minist�rio da Sa�de. "Apresentamos uma proposta ao Minist�rio da Sa�de do Brasil para fornecer nossa potencial vacina que poderia proteger milh�es de brasileiros, mas at� o momento n�o recebemos uma resposta", afirmou Bourla na carta. "Sabendo que o tempo � essencial, minha equipe est� interessada em acelerar as discuss�es sobre uma poss�vel aquisi��o e pronta para se reunir com Vossa Excel�ncia ou representantes do governo brasileiro o mais rapidamente poss�vel".

A correspond�ncia foi entregue � CPI da Covid nesta quarta, 12, pelo ex-secret�rio de Comunica��o Social da Presid�ncia F�bio Wajngarten. Segundo ele, a carta ficou dois meses sem resposta. Em depoimento, ele disse que, ao tomar conhecimento do documento, em novembro, respondeu no mesmo dia ao escrit�rio da Pfizer em Nova York.

Segundo Wajngarten, at� ent�o nenhuma autoridade tinha retornado ao CEO da Pfizer, que tamb�m endere�ou a carta ao vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, ao ent�o ministro da Casa Civil (hoje Defesa), Walter Braga Netto, ao ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Foster.

No documento, Bourla relatou que a vacina da Pfizer era uma op��o "muito promissora" para ajudar o governo brasileiro a mitigar a pandemia. "Quero fazer todos os esfor�os poss�veis para garantir que doses de nossa futura vacina sejam reservadas para a popula��o brasileira, por�m celeridade � crucial devido � alta demanda de outros pa�ses e ao n�mero limitado de doses em 2020", alertou.

O CEO da Pfizer tamb�m escreveu sobre o acordo que tinha fechado com os Estados Unidos para fornecer 100 milh�es de doses, com a op��o de oferecer 500 milh�es adicionais, al�m de acordos com outros pa�ses para fornecimento de outras 200 milh�es de doses. "Estamos no caminho certo para buscar uma revis�o regulat�ria de nossa vacina em outubro de 2020, com centenas de milhares de doses j� produzidas", escreveu Bourla.

Apesar da iniciativa da empresa, o Brasil s� fechou o primeiro contrato com a Pfizer em mar�o deste ano, cerca de sete meses depois do envio da carta. Em janeiro, o Minist�rio da Sa�de chegou a criticar a proposta, afirmando que a aquisi��o de n�mero restrito funcionaria como uma "conquista de marketing" para a fabricante e uma "frustra��o" para os brasileiros.

A CPI colhe nesta quinta, 13, a partir das 9 horas, o depoimento do gerente geral da Pfizer na Am�rica Latina, Carlos Murillo, que deve falar sobre a carta e a negocia��o com o governo brasileiro.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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