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Estado de Minas POL�TICA

'� o tempo todo o pessoal enchendo', diz Bolsonaro sobre vacina contra covid


14/05/2021 07:58

O presidente Jair Bolsonaro subiu o tom das cr�ticas ao relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL). Durante transmiss�o ao vivo pelas redes sociais, na noite desta quinta-feira, 13, Bolsonaro disse que "a CPI do Renan" � um palanque. "Acabou a palha�ada", afirmou ele, horas depois do depoimento do presidente da Pfizer na Am�rica Latina, Carlos Murillo, � CPI.

Bolsonaro repudiou coment�rios de que o Brasil est� atrasado na vacina��o para combater o coronav�rus por ter ignorado propostas feitas pela Pfizer, em meados do ano passado. "Fechamos o contrato h� pouco com a Pfizer: em vez de ser o total de 70 milh�es (de vacinas), fechamos em 100 milh�es", destacou. "� o tempo todo o pessoal enchendo (e perguntando): 'Cad� a vacina?'".

Na "live" desta quinta-feira, Bolsonaro disse j� ter respondido essa quest�o, ainda no ano passado. "At� perdi a paci�ncia, porque s�o vidas humanas em jogo. Tirando os pa�ses que produzem, o Brasil est� em primeiro lugar. Hoje � o quarto pa�s que mais vacina no mundo", insistiu. O presidente argumentou, depois, que n�o podia assinar contrato com a Pfizer antes porque havia "muita incerteza jur�dica". Desde o in�cio da pandemia at� a noite de quinta, o Pa�s registrou 430.596 mortes por coronav�rus.

Ao mencionar as vacinas contra covid, Bolsonaro elogiou o depoimento de Carlos Murillo � CPI e voltou a atacar a comiss�o. "Precisa falar mais alguma coisa ou v�o continuar ainda perturbando? Gra�as ao trabalho de quem? Do Minist�rio da Sa�de. Come�ou com quem? Com o Pazuello. Ent�o, essa � que � a verdade. Acho que acabou a narrativa. Acabou aquela conversa mole", disse o presidente, saindo em defesa do ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello, que prestar� depoimento � CPI no pr�ximo dia 19.

Apesar de citar v�rios n�meros e falar em "inseguran�a jur�dica", Bolsonaro n�o explicou o que ocorreu para o governo deixar de responder, por dois meses, a carta apresentada pelo CEO da Pfizer, Albert Bourla, em setembro do ano passado. Na ocasi�o, a empresa oferecia 70 milh�es de doses da vacina, mas, nos meses seguintes, fez outras ofertas. Caso o governo tivesse fechado o neg�cio � �poca, teria hoje mais pessoas vacinadas, conforme admitiu o presidente da Pfizer na Am�rica Latina � CPI.


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