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Estado de Minas POL�TICA

Maia chama ACM Neto de 'Malandro baiano' e pede desfilia��o do DEM


14/05/2021 19:28

O ex-presidente da C�mara Rodrigo Maia (RJ) decidiu nesta sexta-feira, 14, formalizar o pedido de sa�da do DEM. No mesmo dia, Maia usou as redes sociais para fazer fortes cr�ticas ao presidente do DEM, ACM Neto. "Malandro baiano", "Esse baixinho n�o tem car�ter" e "Bolsonaro presidente e ACM Neto vice-presidente. N�o sobrou nada al�m disso" foram alguns dos ataques postados pelo deputado.

Os coment�rios de Maia foram enviados ao perfil no Instagram do DEM, no qual ACM Neto havia feito diversas cr�ticas ao governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), por tirar o vice-governador Rodrigo Garcia do DEM e fili�-lo ao PSDB.

No pedido de desfilia��o do DEM, encaminhado ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lu�s Roberto Barroso, Maia alegou "grave discrimina��o pol�tica pessoal" e disse ter sido "tra�do" pelo partido na elei��o do seu sucessor � presid�ncia da C�mara. Maia sustenta, ainda, ter sofrido "execra��es p�blicas" por parte de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador.

"A sa�da de Rodrigo Maia tem a ver com aquele processo de elei��o na C�mara, que foi j� por demais discutido", disse ACM Neto ao Estad�o.

Maia est� h� 23 anos no DEM - desde o tempo do antigo PFL - e est� agora em negocia��es para se filiar ao PSD de Gilberto Kassab. Ao TSE, o ex-presidente da C�mara sustentou que houve "substancial mudan�a do programa partid�rio do DEM", � sua revelia, na medida em que o partido saiu de uma postura de independ�ncia em rela��o ao governo federal para "alinhar-se e a apoiar o presidente Jair Messias Bolsonaro e o seu candidato � Presid�ncia da C�mara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL)".

Na campanha para sua sucess�o, Maia teve aval do partido para apoiar o candidato Baleia Rossi (MDB-SP) em uma costura pol�tica capitaneada por ele que envolveu partidos de centro de direita e a oposi��o. �s v�speras das elei��es de fevereiro, no entanto, parte da bancada do DEM declarou apoio a Lira e ACM Neto acabou liberando os correligion�rios.

No documento, a defesa de Maia destaca a carreira pol�tica do parlamentar, no sexto mandato como deputado, todos pelo atual partido e no antigo nome da agremia��o (PFL). Entre as cita��es est�o, em 2017 e em 2019, as elei��es para presidente da C�mara, "sempre pelo Democratas". A defesa tamb�m menciona o per�odo de 2019 a 2020, marcado "por uma postura (pessoal e partid�ria) de independ�ncia e de di�logo cr�tico em rela��o ao governo do presidente Jair Bolsonaro".

A defesa de Maia aponta, ainda, as pautas, "sobretudo as de costume", defendidas por Bolsonaro criticadas pelo ex-presidente da C�mara ao longo do primeiro bi�nio de mandato presidencial. "Por outro lado, � ineg�vel que Rodrigo Maia (e o DEM) sempre se mostrou favor�vel � agenda de reformas econ�micas defendida por Jair Bolsonaro e pelo Ministro da Economia Paulo Guedes", pondera.

Maia cita tamb�m sempre ter refutado a hip�tese de instaurar "por mero revanchismo" processo de impeachment contra Bolsonaro "apesar da enorme press�o da opini�o p�blica - e de v�rios parlamentares - para isso". Argumentou, ainda, que as linhas pol�tica e ideol�gica do DEM est�o muito longe de estar alinhadas �s do governo Bolsonaro, "com as (v�rias) pautas de extrema-direita defendidas por ele, por seus Ministros e apoiadores", al�m da condu��o do governo na pandemia.

Ap�s apontar uma s�rie de fatos determinantes para o seu afastamento do partido, o ex-presidente da C�mara informou Barroso, por meio de sua defesa, que "conforme bem exp�s o Exmo. Min. S�rgio Banhos (do TSE) recentemente, a fidelidade partid�ria � constru�da de forma bilateral, mediante o respeito rec�proco entre o filiado e a agremia��o". "Esse respeito rec�proco deixou de existir por parte de DEM para com o requerente", conclui a defesa de Maia.


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