Bolsonaro em manifesta��o: 'As pessoas n�o entendem que eu sou imbroch�vel'

O presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (sem partido), chegou a cavalo na manifesta��o deste s�bado (15/5), no centro de Bras�lia, acompanhado dos ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, Tereza Cristina, da Agricultura, e Gilson Machado, Turismo, e Tarc�sio Gomes, da infraestrutura. O Chefe do Estado pediu para que metade das pessoas que estavam no trio el�trico descessem para que eles subissem no ve�culo. Ap�s a apari��o, o presidente sobrevoou o protesto em um helic�ptero do Ex�rcito.

 

Durante a exibi��o diante dos manifestantes, Bolsonaro afirmou, sob aplausos, que est�, "cada vez mais", legalizando as armas no Brasil. "Hoje, mais uma vez, para mostrar para alguns poucos, que voc�s sabem a pot�ncia do nosso pa�s. Confesso que as elei��es estavam incertas, mas o destino quis que cheg�ssemos aqui", discursou.

 

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Bolsonaro disse conhecer a esquerda desde 1970, que h� uma guerra ideol�gica no pa�s, e que escalou ministros sob press�o, mas que o time "vem dando conta do recado". "Nosso patrim�nio � a f�. Queremos que nossos filhos sejam melhores que n�s. Mas n�o era assim. N�s levamos porrada 24 horas por dia. Mas as pessoas n�o entendem que eu sou imbroch�vel.

 

O presidente prometeu que deixar� o pa�s melhor do que o pegou, e atacou governadores e prefeitos. Disse que o governo lutou contra o desemprego, mas que a maioria dos que n�o tem emprego est�o nessa situa��o "por causa de governadores e suas pol�ticas sem embasamento cient�fico".

 

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Voltou a elogiar Tarc�sio. Disse que tem feito muito que antecessores, que pode dar certo em S�o Paulo. "Sei que muitos querem solu��o r�pida para tudo. "Hoje, meus 22 ministros est�o alinhados para defender o governo com a pr�pria vida, se poss�vel for", disse. Os presentes gritaram "eu autorizo". "N�o queremos confronto com ningu�m, mas n�o ouse tirar os direitos do nosso povo", afirmou.

 

Ataques a Lula

Voltou a chamar Lula de "bandido dos nove dedos" e o acusou de fazer campanha "para Chaves e Maduro, na Venezuela". Tamb�m chamou apoiadores �s ruas. "Temos que nos arriscar. Mostrar o rosto", afirmou. "O que queremos em 22, deputada Boa Kicis, � que o voto possa ser audit�vel. "Se n�o tiver voto audit�vel, esse canalha ganha as elei��es por fraude no ano que vem", disse.

 

"Fazer a coisa certa � mais dif�cil, mas reconhecimento n�o tem pre�o. Voc�s me colocaram aqui para fazer cumprir as leis e jogar dentro das quatro linhas da corrup��o. N�o podemos mais viver tantas arbitrariedades como voc�s viram no �ltimo ano. Porque fomos presos", disse.

 

Bolsonaro afirmou buscar solu��es para o pre�o do combust�vel, e elogiou os presentes. "O que eu fa�o, eu gostaria que os governadores fizessem. Lamentamos as mortes por covid-19 e as demais mortes do Brasil, mas temos que enfrentar esse problema. Devemos enfrentar. Se voc� foi frouxo na hora da ang�stia, sua for�a � pequena", falou para os presentes.

 

"Voc�s est�o reescrevendo a hist�ria do Brasil. Em voc�s, n�s confiamos. N�o � voc�s que est�o comigo. Eu estou com voc�s. Esse � um governo democrata que respeita seu povo e ama a liberdade", disse Bolsonaro seguido pelo Hino Nacional. 

 

Agradecimentos

J� Tarc�sio disse que o presidente levar� ferrovias, hidrovias e postos para o pa�s, e agradeceu os presentes. J� o do Turismo reclamou da imprensa. Disse que foi "flagrado" por jornalistas passando �lcool em gel na m�o. E que, como o governo n�o tem corrup��o, a imprensa precisa fiscalizar ministros para que usem o produto.

 

O general Braga Neto, ministro da Defesa, tamb�m participou do evento, e afirmou que "o agro � a for�a do Brasil". "O ex�rcito vai proteg�-los para que possam produzir em paz".