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Estado de Minas POL�TICA

Ara�jo diz na CPI da Covid nada saber sobre aconselhamento paralelo de Bolsonaro


18/05/2021 12:16

O poss�vel aconselhamento paralelo ao Minist�rio da Sa�de, que estaria orientando o presidente Jair Bolsonaro nas quest�es referentes a covid-19, voltou a ser discutido na sess�o da CPI da Covid, no Senado, que ouve nesta ter�a-feira Ernesto Ara�jo. Questionado, o ex-chanceler disse n�o ter conhecimento da exist�ncia do grupo.

Durante o questionamento, o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), chegou a sugerir a participa��o de Olavo de Carvalho neste "minist�rio da doen�a" como chamou, e provocou Ara�jo ao perguntar se Olavo tamb�m seria o guru ideol�gico deste grupo "ou era apenas guru do Minist�rio das Rela��es Exteriores". O ex-chanceler se limitou a negar que sua rela��o de amizade com Olavo n�o significava que ela era seu guru na administra��o da pasta.

Durante seu depoimento, as rela��es de Ara�jo com Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e com o assessor especial da Presid�ncia para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, tamb�m foram questionadas, com as quais o chanceler afirmou sempre ter tido excelentes rela��es.

Sobre Eduardo Bolsonaro, Ara�jo manteve sua posi��o ao defender o filho do presidente, dizendo que em uma troca de mensagens nas redes sociais, o embaixador chin�s Yang Wanming, e Eduardo, Wanming teria sido ofensivo, e n�o deu resposta que combinava com a atitude de um diplomata.

No ano passado, o filho do presidente republicou uma mensagem no Twitter que culpava o pa�s asi�tico pela pandemia. Na ocasi�o, o perfil oficial da embaixada chinesa protestou contra o deputado e disse que ele havia contra�do "v�rus mental". O ent�o chanceler classificou a rea��o da embaixada "desproporcional", disse que feriu "a boa pr�tica diplom�tica" e pediu retrata��o por parte do embaixador, Yang Wanming, que rejeitou a sugest�o de Ara�jo.

Embaixador

No depoimento � CPI, o ex-ministro das Rela��es Exteriores afirmou que atuou para solucionar o impasse no recebimento de insumos para produ��o de vacina da China em janeiro deste ano. Ao ser questionado se concordava com a afirma��o do ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello, de que o pa�s asi�tico teria colocado "barreiras", Ara�jo disse concordar e relatou ter enviado ao chanceler chin�s uma carta pedindo a libera��o da carga.

"E alguns dias depois o ministro me respondeu que faria tudo o quanto poss�vel", disse Ara�jo. Por sua vez, o presidente da CPI, Omar Aziz, questionou o motivo de o ex-chanceler n�o ter tratado da quest�o com o embaixador da China no Brasil. "Por que o senhor n�o atravessou a rua e conversou com o embaixador chin�s em Bras�lia? Preferiu mandar uma carta? O senhor n�o fez isso por causa dos coment�rios que fez sobre a China", indagou Aziz.


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