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Estado de Minas POL�TICA

Coronel da PM de SP assume chefia do Ibama


21/05/2021 08:00

Com o afastamento do presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o comando do principal �rg�o ambiental do Pa�s est�, interinamente, nas m�os do tenente-coronel da Pol�cia Militar de S�o Paulo Luis Carlos Hiromi Nagao.

Nomeado diretor de Planejamento, Administra��o e Log�stica do Ibama em agosto de 2019, Nagao assumiu a presid�ncia do Ibama ontem. Sua entrada no instituto ocorreu no processo de militariza��o dos �rg�os ambientais encampado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Desde o in�cio da gest�o Salles, diretorias e coordena��es do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e da pr�pria pasta do Meio Ambiente passaram a ser ocupados por servidores da PM e do Corpo de Bombeiros.

Nagao j� vinha dando as cartas em grande parte das decis�es do �rg�o envolvendo contratos, mudan�as de regimentos, entre outros temas. Nomea��es de coordenadores, por exemplo, passaram por ele, sem que o pr�prio Eduardo Bim soubesse de quem se tratava.

A lista de afastados no Ibama inclui ainda o diretor de Prote��o Ambiental, Ol�mpio Ferreira Magalh�es, que foi substitu�do por Ricardo Jos� Borrelli. No lugar do superintendente de Apura��o de Infra��es Ambientais, Wagner Tadeu Matiota, entrou Rodrigo Saben�a. J� na fun��o de Jo�o Pessoa Riograndense Moreira Junior, diretor de Uso Sustent�vel da Biodiversidade e Florestas (DBFlo/Ibama), assume Gustavo Bediaga.

A determina��o de afastamento alcan�a ainda Rafael Freire De Macedo, coordenador-geral de Monitoramento do Uso da Biodiversidade e Com�rcio Exterior, Leslie Nelson Jardim Tavares, coordenador de Opera��es de Fiscaliza��o, Andr� Heleno Azevedo Silveira, coordenador de Intelig�ncia de Fiscaliza��o, e Artur Vallinoto Bastos, analista ambiental.

A c�pula do Ibama, al�m de Salles, foi alvo, anteontem, da Opera��o Akuanduba, da Pol�cia Federal, que mira suspeita de venda ilegal de madeira. A opera��o foi autorizada por Alexandre de Moraes, que determinou a quebra dos sigilos banc�rios e fiscais do ministro, assim como de outros 22 investigados. Salles negou irregularidades e disse que Moraes foi "induzido ao erro" ao autorizar a opera��o. Eduardo Bim n�o se manifestou sobre o assunto.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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