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Estado de Minas POL�TICA

Capilaridade pelo pa�s � desafio para todas as legendas


22/05/2021 13:30

A presen�a nos pequenos munic�pios � um desafio para as siglas, especialmente as rec�m-criadas. O PSL, partido que mais cresce em n�mero de filiados, j� p�s em pr�tica estrat�gias para aumentar a sua capilaridade. E a executiva estadual de S�o Paulo tem sido uma esp�cie de "laborat�rio" para o restante do Pa�s, com o "PSL na Estrada".

Lan�ado em dezembro passado, o movimento faz semanalmente uma incurs�o em uma das 16 mesorregi�es do Estado, "levando as nossas bandeiras e conversando com as lideran�as, em cidades totalmente abandonadas pelos outros partidos", afirmou o deputado Junior Bozzella, presidente estadual do PSL paulista e vice-presidente nacional do partido. O projeto j� percorreu 6 mil quil�metros pelo Estado, e a executiva j� contatou 127 munic�pios.

Outra iniciativa para expandir a legenda no interior � o PSL+, que estabeleceu como meta para cada presidente de diret�rio municipal filiar 17 novos simpatizantes por m�s.

Para o PSDB, que tem d�cadas de estrada e governa o Estado, o cen�rio � diferente. O partido j� est� presente nos 645 munic�pios paulistas. "Nossa estrat�gia consiste na constante avalia��o de resultados e na renova��o do partido", disse ao Estad�o o presidente estadual tucano, Marco Vinholi, tamb�m secret�rio de Desenvolvimento Regional de S�o Paulo.

Hoje, a sigla trabalha com 43 coordenadores divididos pelas regi�es do Estado e com Coordenadorias e Colegiados Regionais. "Os movimentos de milit�ncia, como Tucanafro, Juventude, Mulheres e Diversidade, fazem com que o PSDB fique cada vez mais plural e forte."

Lara Mesquita, pesquisadora do Cepesp, explica que os partidos mais antigos, como o MDB, t�m mais facilidade para conquistar a t�o desejada capilaridade. "N�o � algo que se constr�i rapidamente. At� 2018, o PSL era um partido nanico e sem recursos. Manter v�rios diret�rios e ter filiados espalhados pelas cidades tem um custo que s� partidos com recursos do Fundo Partid�rio e que controlam a m�quina p�blica conseguem cobrir", afirmou ela.

Aos poucos

Segundo ela, a capilaridade n�o vem de um dia para o outro, � preciso apostar em estrat�gias. "Desde o come�o dos anos 1990, o PSDB fez um trabalho de formiguinha, convidando prefeitos eleitos em cidades do interior para se filiarem ao partido", explicou a especialista.

Enquanto nas cidades pequenas a popula��o est� mais pr�xima do poder p�blico, nas grandes esse � um desafio constante para as siglas. A analista jur�dica Flavia Moura, de 23 anos, mora em S�o Paulo e participa ativamente da pol�tica municipal, mas longe dos diret�rios partid�rios. Ela faz parte do Levante Popular da Juventude, movimento que tem entre suas pautas a redu��o das desigualdades e a valoriza��o da periferia. "Me vejo mais pr�xima do povo, dialogando no dia a dia no movimento, do que se estivesse em um partido eleitoral", afirmou ao Estad�o. Fazer parte de uma legenda n�o est� entre os seus planos. "Nunca me filiei porque nunca me senti representada por nenhum partido." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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