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Estado de Minas DESGASTE

Ex�rcito decide abrir apura��o disciplinar contra Pazuello ap�s ato no Rio

Ex-ministro da Sa�de e general da ativa participou de manifesta��o ao lado de Bolsonaro


24/05/2021 17:55

Pazuello participou de ato com Bolsonaro no Rio de Janeiro(foto: Fernando Frazão/Agencia Brasil)
Pazuello participou de ato com Bolsonaro no Rio de Janeiro (foto: Fernando Fraz�o/Agencia Brasil)
O Ex�rcito vai abrir apura��o preliminar contra o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Sa�de. O ato vai averiguar se o general violou o Estatuto Militar e o C�digo de Disciplina do Ex�rcito ao participar de uma manifesta��o a favor do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, no domingo (23/5).

Ele deixou de usar m�scara durante a visita ao evento, mesmo diante da pandemia. De acordo com as regras que regem o servi�o, os integrantes das For�as Armadas n�o podem participar de movimentos pol�ticos. Pazuello compareceu ao ato, subiu em um trio el�trico e discursou ao lado do presidente da Rep�blica.

O evento n�o era oficial, mas uma manifesta��o em prol de Bolsonaro, que contou inclusive com pedidos antidemocr�ticos, como o fechamento do Supremo. Por ser general da ativa, ele precisa cumprir o C�digo Disciplinar do Ex�rcito. A ida do ex-ministro at� o evento gera mal estar entre as For�as Armadas e o governo.

Generais chegaram a pedir pris�o


Generais quatro estrelas chegaram a pedir a pris�o do militar, em reuni�o do Alto Comando realizada em Bras�lia. No entanto, o comandante da caserna, general Paulo S�rgio, decidiu antes conversar com o ministro da Defesa, Braga Netto, para tratar do assunto.


De acordo com fontes ouvidas pelo Correio, Pazuello ter� um prazo inicial para apresentar defesa, que ser� de 10 dias, ap�s isso, Paulo S�rgio toma a decis�o sobre o tipo de puni��o, que pode ser de advert�ncia ou pris�o. 

O tempo para que o investigado apresente defesa � tamb�m uma maneira de reduzir a crise gerada e a press�o ao Ex�rcito para que aplique puni��o, a fim de afastar a ideia de que os integrantes da institui��o est�o alinhados e subservientes ao Executivo.

A participa��o de generais em atos pol�ticos � rara, mas sempre vistas com preocupa��o pela sociedade civil e dentro das For�as Armadas. A �ltima vez que algo do tipo ocorreu foi quando o atual vice-presidente, Hamilton Mour�o, chamou a for�a para um "levantar patri�tico". Ele era respons�vel pelo Comando Militar do Sul, e foi transferido para a Secretaria de Finan�as, onde n�o tinha mais uma tropa para gerir.


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