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Estado de Minas POL�TICA

PF deixou de apreender celular do presidente do Ibama, que mant�m o n�mero


25/05/2021 15:25

O presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, tamb�m deixou de ter o seu telefone celular apreendido pelos agentes da Pol�cia Federal que participaram da opera��o Akuanduba, realizada na quarta-feira, 19.

A autoriza��o dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes previa a "apreens�o de itens, bens e objetos que tenham envolvimento direto com as infra��es em apura��o", al�m da autoriza��o judicial para o acesso aos dados inseridos em "discos r�gidos, m�dias e telefones celulares apreendidos".

Na manh� do dia em que ocorreu a opera��o, Bim estava em sua casa, localizada na Asa Sul, regi�o central de Bras�lia e pr�xima � sede do Ibama. Pela decis�o de Alexandre Moraes, foi autorizada, se fosse julgada necess�ria, "a a��o invasiva na procura de outras provas das condutas ora postas sob suspeita", o que inclu�a o domic�lio dos alvos da opera��o. Os agentes da PF, por�m, n�o estiveram em sua resid�ncia. A a��o se concentrou na sede do Ibama, onde foram apreendidos computadores e HDs n�o s� do presidente do �rg�o, mas tamb�m dos demais coordenadores do �rg�o que foram alvos da opera��o.

Apesar de n�o ter seu aparelho apreendido pela PF, Eduardo Bim mant�m o n�mero de telefone at� hoje. N�o foi o que fez o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Conforme reportagem do jornal O Globo, Salles disse aos policiais, durante a opera��o, que estava sem o seu telefone. Depois, Salles trocou o n�mero de seu aparelho. A defesa de Ricardo Salles declarou, no entanto, que n�o houve pedido para que ele entregasse o celular.

O ministro tem afirmado que Alexandre de Moraes foi "induzido ao erro" pelas informa��es da PF, cuja opera��o classificou como "exagerada" e "desnecess�ria". Salles disse que vai esclarecer os fatos e nega irregularidades.

A opera��o da PF apura o envolvimento de Salles em um suposto esquema de corrup��o que atua na exporta��o ilegal de madeira. As investiga��es alcan�am toda a c�pula do �rg�o ambiental. Na decis�o, o magistrado destacou que um relat�rio de intelig�ncia financeira indicou "movimenta��o extremamente at�pica" de dinheiro, um total de R$ 14,1 milh�es, envolvendo um escrit�rio do qual Salles � s�cio, em S�o Paulo, em transa��es realizadas entre 2012 e junho do ano passado. Moraes determinou a quebra dos sigilos banc�rios e fiscais do ministro, assim como dos outros 22 alvos da investiga��o.


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