A secret�ria de Gest�o do Trabalho e da Educa��o na Sa�de do Minist�rio da Sa�de e m�dica, Mayra Pinheiro, afirmou � CPI da Covid que "as pol�ticas de lockdown" podem causar danos � sociedade, como "fome, mis�ria e desemprego".
Segundo a m�dica, a "doen�a covid-19 confere imunidade mais eficaz que as vacinas" atualmente em uso e defendeu que "em pequenos grupos" a estrat�gia de imuniza��o por meio do cont�gio pode ser eficaz. O uso de medicamentos sem efic�cia comprovada para o tratamento da covid-19 tem sido usado por integrantes do Executivo nacional como alternativa �s medidas profil�ticas como o distanciamento f�sico, uso de m�scaras e higieniza��o adequada das m�os.
Neste fim de semana, o presidente Jair promoveu aglomera��es no Rio de Janeiro e apareceu sem m�scaras ao lado do ex-ministro da Sa�de e general do Ex�rcito Eduardo Pazuello. Durante o depoimento � CPI, Mayra disse que n�o comentaria o comportamento do presidente da Rep�blica.
Apesar das declara��es, Maya disse ser "extremamente perigosa" a ideia de induzir a imunidade da popula��o por meio do efeito de rebanho. "Para grandes popula��es n�o se sabe quantas pessoas v�o precisar ser submetidas a esse tipo de teoria e ela pode induzir milhares de �bitos, ent�o eu n�o concordo com isso de forma generalizada. Em pequenos grupos populacionais isso pode ser usado", afirmou ainda que tenha destacado ser necess�ria a vacina��o de pessoas que contra�ram a covid-19.
"N�s podemos desenvolver imunidade de duas formas e isso est� bem claro para a sociedade. A doen�a em si confere imunidade, mas a vacina confere imunidade em escala. A gente n�o precisa esperar que muitas pessoas adquiram infec��o para terem imunidade", disse ao colegiado. "No contexto atual, sabemos que a doen�a confere uma imunidade mais eficaz do que a vacina que estamos utilizando porque estamos usando vacinas em fase 3 de testes cl�nicos pela nossa urg�ncia", completou.
A secret�ria tamb�m criticou decis�es da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) e disse que o �rg�o "errou" no timing para recomenda��o do uso de m�scaras. "A situa��o de emerg�ncia foi em janeiro e somente em junho foi dada a orienta��o para que todos usassem m�scaras", destacou.
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