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Estado de Minas DINHEIRO P�BLICO

For�as Armadas sonegam a civis leitos desocupados para tratar COVID

Fato est� registrado em documento enviado pelo Minist�rio da Defesa � CPI da COVID, do Senado


26/05/2021 11:42 - atualizado 26/05/2021 12:08

Os senadores Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, e Renan Calheiros, relator(foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado )
Os senadores Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, e Renan Calheiros, relator (foto: Edilson Rodrigues / Ag�ncia Senado )
Documento  enviado pelo Minist�rio da Defesa � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, do Senado, revelam que o comando das For�as Armadas negou o compartilhamento de leitos de enfermarias e UTIs com civis, apesar de haver vagas dispon�veis em hospitais militares.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o documento � assinado pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Neto, e foi elaborado em resposta a pedidos de estados e munic�pios: Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Amazonas e pelo munic�pio de Xanxer�, em Santa Catarina.

A pasta n�o detalhou quando os governos estaduais pediram os leitos, mas as planilhas entregues � CPI mostram que, em diversos per�odos de janeiro a abril deste ano, havia vagas.

Ociosidade

Em uma s�rie de reportagens, a Folha revelou a ociosidade de leitos em hospitais militares, especialmente de enfermaria, e a reserva de vagas a integrantes das For�as Armadas.

Braga Netto foi convocado a prestar esclarecimentos na C�mara dos Deputados, ocasi�o em que negou essa ociosidade e em que sustentou o argumento de que esses hospitais n�o integram a rede p�blica. Ele aponta valores menores de uso de dinheiro p�blico nessas estruturas e diz que a maior fatia do financiamento sai de contribui��o dos pr�prios militares.
Ap�s a publica��o as reportagens, a CPI incluiu o assunto no escopo da investiga��o e aprovou requerimento com requisi��o de informa��o ao Minist�rio da Defesa. Um projeto de lei que permite o compartilhamento de vagas com civis teve a urg�ncia aprovada pelo plen�rio da C�mara.
 


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