
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o vice Hamilton Mour�o (PRTB) refor�aram os sinais de estremecimento na rela��o pessoal, corroborando os ind�cios de um futuro rompimento entre os dois. Em uma semana marcada por crises envolvendo atuais e ex-ministros do governo, ambos adotaram uma postura diferente e sequer se falaram sobre as pol�micas que atingem em cheio o Pal�cio do Planalto.
A demonstra��o mais evidente da falta de sintonia entre Bolsonaro e Mour�o foi o epis�dio envolvendo o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello. O mandat�rio tem feito o poss�vel para livrar o general de uma puni��o do Ex�rcito pela presen�a dele em uma manifesta��o a favor do governo, no �ltimo domingo. Organizou at� uma reuni�o, sem convidar o vice, com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o comandante do Ex�rcito, general Paulo S�rgio Nogueira, para defender Pazuello.
Em contrapartida, Mour�o n�o esconde o inc�modo com a participa��o do ex-ministro no ato. Conforme disse, o Ex�rcito precisa dar uma resposta para n�o banalizar a participa��o de integrantes das For�as Armadas em outros atos pol�ticos e “evitar que a anarquia se instaure”.
“Assim como tem gente que � simp�tica ao governo, tem gente que n�o �. Ent�o, cada um tem que permanecer dentro da linha que as For�as Armadas t�m que adotar. As For�as Armadas s�o apartid�rias, elas n�o t�m partido, o partido das For�as Armadas � o Brasil”, frisou Mour�o.