
Ela lembrou ainda que participou de uma reuni�o com o comit� interministerial, presidido pelo ministro Walter Braga Netto, na qual participaram tamb�m o ministro da Sa�de e o presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
O relator Renan Calheiros a questionou sobre informa��es em posse da CPI de que a m�dica esteve em visitas n�o oficiais ao Minist�rio da Sa�de em cinco oportunidades, em 6 de abril, 10 de junho, 12 de junho, 2 de julho e 30 de dezembro do ano passado. A m�dica respondeu que precisaria checar essas datas, mas confirmou desde j� o encontro no dia 6 de abril, que, segundo ela, foi para discutir o tratamento precoce para a COVID-19.
Bate-boca
A CPI da COVID teve um novo bate boca durante os trabalhos desta ter�a-feira. As discuss�es desta vez foram iniciadas pelo presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM) que, ap�s ouvir um v�deo onde a m�dica Nise Yamaguchi defendeu que com o tratamento precoce contra covid-19, n�o seria necess�rio uma vacina��o "aleat�ria" da popula��o, pediu a popula��o que desconsiderasse as falas da m�dica.
Confrontada com o v�deo, a m�dica voltou a afirmar que n�o se deve vacinar "aleatoriamente" dizendo que a vacina��o contra a doen�a seria a �nica op��o contra a doen�a. Aziz ent�o interrompeu a m�dica pedindo que a popula��o que acompanha a CPI desconsiderasse as falas da doutora com rela��o � vacina.
"Quem est� nos vendo neste momento, eu pe�o que desconsidere essas quest�es que ela disse aqui em rela��o � vacina. Desconsidere o que ela est� dizendo em rela��o � vacina, ela n�o est� certa" disse Aziz. "A sua voz calma, a sua forma de falar, convence as pessoas como se a senhora estivesse falando a verdade. infelizmente, doutora Nise, o que os seus colegas me falaram eu retiro completamente, eles est�o totalmente equivocados em rela��o a senhora. A senhora est� omitindo aqui muita coisa", afirmou Aziz, alertando a m�dica que ela ser� convocada novamente � CPI.
No meio do bate-boca, a senadora Leila Barros (PSB-DF) pediu "um grau de tranquilidade" para os senadores que questionavam a m�dica. Leila afirmou que a doutora n�o conseguia completar nenhum racioc�nio. "Voc�s sabem o lado que eu estou, mas quem est� acompanhando, o que a gente percebe, � que existe uma ansiedade muito grande pelas respostas da depoente", afirmou Leila.
J� o l�der do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE) se manifestou, no Twitter, sobre as interrup��es realizadas pelos senadores da CPI da Covid durante depoimento da m�dica. E mostrou opini�o diferente de Leila Barros.
"Tenho uma vida na defesa das mulheres, como � reconhecido pelas colegas da bancada feminina, mas n�o podemos confundir interrup��es por mentiras flagrantes e interrup��o por desrespeito �s mulheres. Dra Nise mente, omite e desinforma. N�o � quest�o de g�nero, mas de honestidade", escreveu.