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Estado de Minas COVID-19

Ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, dep�e hoje outra vez � CPI da COVID

O segundo depoimento foi antecipado depois que o Brasil decidiu sediar a Copa Am�rica


08/06/2021 04:00 - atualizado 08/06/2021 07:08

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve na CPI em 6 de maio e depois teve nova convocação aprovada para hoje(foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO - 6/5/21)
O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, esteve na CPI em 6 de maio e depois teve nova convoca��o aprovada para hoje (foto: DIDA SAMPAIO/ESTAD�O CONTE�DO - 6/5/21)


Bras�lia – A CPI da COVID vai ouvir hoje, pela segunda vez, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga. O depoimento, marcado para as 9h, foi antecipado pelos senadores depois que o Brasil decidiu sediar a Copa Am�rica e ap�s o depoimento da infectologista Luana Ara�jo, na quarta-feira passada

“Ele estava ontem com o presidente da Rep�blica inaugurando a Copa Am�rica. Dia 8, Marcelo Queiroga”, disse o presidente da comiss�o, Omar Aziz (PSD-AM), no dia 2, ao anunciar a data da nova oitiva.

J� na reuni�o da ter�a-feira passada, senadores criticaram a decis�o de o pa�s receber o evento, a ser realizado a partir do pr�ximo domingo, diante de uma iminente terceira onda de COVID-19 e ap�s a Argentina desistir de sediar o torneio.

A discuss�o prosseguiu na reuni�o de quarta-feira. Para o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), o epis�dio � mais um sinal da falta de autonomia do ministro da Sa�de. “Esse epis�dio da Copa Am�rica, em que ele se calou como ministro da Sa�de e preferiu ser ministro do sil�ncio, demonstrou, de uma outra forma, que a autonomia realmente n�o existe”, apontou Renan.

A fala de Renan ocorreu durante o depoimento de Luana Ara�jo. A m�dica relatou sua dispensa da Secretaria Extraordin�ria de Enfrentamento � COVID-19 do Minist�rio da Sa�de. Luana chegou a ser anunciada, mas n�o nomeada e, segundo senadores de oposi��o, esse seria mais um ind�cio da exist�ncia de um “gabinete paralelo”, um grupo de pessoas que daria orienta��es externas ao presidente e interferiria no minist�rio.

No depoimento � CPI, a m�dica afirmou que n�o recebeu justificativa pela desist�ncia de sua contrata��o como secret�ria extraordin�ria. Em uma audi�ncia na C�mara dos Deputados no dia 26 de maio, 20 dias depois de prestar depoimento na CPI da Pandemia, Queiroga afirmou que Luana Ara�jo era uma “pessoa qualificada”, e que tinha as condi��es t�cnicas para exercer “qualquer fun��o p�blica”, mas que n�o foi nomeada porque, al�m de “valida��o da t�cnica”, era necess�rio “valida��o pol�tica”. Por isso, parlamentares esperam que o ministro responda sobre a sua real autonomia nesse retorno � CPI.

“Existe um gabinete negacionista, um grupo que continua impedindo que os melhores quadros da ci�ncia brasileira possam contribuir no enfrentamento � pandemia”, afirmou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que � autor de um dos requerimentos de convoca��o.

J� o senador Marcos Rog�rio (DEM-RO) v� um “ato pol�tico” na segunda convoca��o de Marcelo Queiroga. Ele lamentou que o ministro tenha que interromper suas atividades � frente da pasta para voltar � CPI.

“O que se v� s�o teorias. Todos ali conhecem como funciona a administra��o em rela��o a nomea��es. O ato administrativo � discricion�rio. N�o h� nenhum elemento novo no sentido de condenar o governo”, avaliou.

Para o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), a reconvoca��o de Marcelo Queiroga � uma atitude “protelat�ria” para que a CPI n�o investigue governos estaduais. “O ministro tem a fun��o de coordenar o trabalho da pandemia. Se for esse o desejo do presidente e relator, ele estar� aqui perdendo tempo precioso para ajudar a sa�de do Brasil inteiro.

O retorno de Queiroga j� havia sido aprovado antes mesmo do an�ncio da Copa Am�rica e do depoimento de Luana Ara�jo. Para Humberto Costa (PT-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), autores de outros requerimentos, o primeiro depoimento de Marcelo Queiroga foi contradit�rio.

“O depoimento foi contradit�rio em diversos aspectos. Um deles diz respeito � afirma��o de que, na gest�o dele, n�o h� promo��o do uso da hidroxocloriquina para tratamento da covid. Todavia, o ministro, at� o presente momento, n�o revogou a portaria do Minist�rio da Sa�de que prescreve o uso da medica��o”, aponta o senador por Pernambuco no pedido aprovado no dia 26 de maio.


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