Ap�s ofensiva de Doria, PSDB adia decis�o sobre modelo de pr�vias

Ap�s uma ofensiva de aliados do governador Jo�o Doria, a Executiva Nacional do PSDB adiou para a pr�xima ter�a-feira, 15, a decis�o sobre o modelo das pr�vias que definir�o o candidato da sigla ao Pal�cio do Planalto em 2022. O partido definiu que a elei��o interna ser� indireta, ao contr�rio do que defende o tucano paulista, mas seus aliados tentam agora reduzir o peso dos votos da bancada e da c�pula partid�ria. A disputa est� marcada o dia 21 de novembro.

Durante a reuni�o, foram apresentadas duas propostas de destaques que modificam o relat�rio original elaborado por uma comiss�o interna do partido. A primeira, do diret�rio de S�o Paulo, prev� que os filiados tenham peso de 50% dos votos e os mandat�rios, tamb�m de 50%. Outro modelo, apresentado pelo diret�rio de Minas Gerais, mant�m a divis�o do col�gio eleitoral em 4 grupos, com peso de 25% cada.

Os grupos s�o I: filiados; II: prefeitos e vice-prefeitos; III: vereadores, deputados estaduais e distritais; IV: governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual da Comiss�o Executiva Nacional do PSDB, senadores e deputados. Por esse modelo, cada pr�-candidato leva para a soma geral o porcentual que teve em cada grupo.

A elei��o direta universal interessava a Doria porque o PSDB paulista � o maior e mais bem organizado do pa�s, com 301 mil dos 1,3 milh�o de filiados � sigla. � tamb�m o �nico que j� realizou pr�vias e tem o cadastro de eleitores mais atualizado. A avalia��o entre os tucanos � que o governador est� em desvantagem na bancada na dire��o executiva nacional, que conta com 36 membros.

Quatro nomes j� se apresentaram como presidenci�veis tucanos. Al�m de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virg�lio.

"Vamos buscar o consenso. O objetivo � unir o grupo. N�o tem sentido radicalizar", disse o senador Izalci Lucas (DF), que defendeu o modelo de divis�o em 4 grupos. J� o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, disse que vai tentar articular uma maioria na executiva pelo modelos de divis�o em 2 grupos. "Buscamos uma proposta de converg�ncia. Esse modelo de 50% e 50% � mais democr�tico", afirmou.