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Estado de Minas POL�TICA

Aziz: apologia a imunidade de rebanho � um dos maiores crimes cometidos no Brasil


11/06/2021 18:30

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), classificou o que chamou de "apologia a imuniza��o de rebanho" como um dos maiores crimes j� cometidos no Brasil. Para o senador, a atua��o da comiss�o fez "empatar o jogo" com aqueles que defendem desde o in�cio da pandemia medidas como o tratamento precoce e a imunidade de rebanho. "Desde o primeiro momento (da CPI), vimos que o governo nunca teve interesse em comprar as vacinas, protelou ao m�ximo para comprar, se interessou por tratamento precoce", disse o presidente da CPI na sess�o de depoimento do m�dico sanitarista Cl�udio Maierovitch e da microbiologista Natalia Pasternak.

Para Aziz, antes de o colegiado come�ar os trabalhos, o Brasil estava perdendo por "7 a 1", uma vez que o contraponto �s teses de imunidade de rebanho e do tratamento precoce n�o tinha o alcance que a CPI conseguiu promover, na vis�o do senador. "Quando iniciamos, o Brasil estava perdendo de 7 a 1, porque o contraponto � imuniza��o de rebanho e ao tratamento precoce, por mais que os especialistas falassem na televis�o, n�o tinha alcance que CPI teve para chegar � popula��o brasileira. N�s empatamos esse jogo, porque eles continuam ainda prescrevendo esse medicamento, fazendo apologia ao tratamento precoce, � imuniza��o de rebanho", afirmou o senador.

A sess�o foi encerrada h� pouco. Antes, Aziz quis saber a avalia��o dos especialistas sobre a "import�ncia" da CPI para o Pa�s. "Est� sendo de extrema import�ncia para trazer a ci�ncia ao debate p�blico", respondeu Pasternak, que � pesquisadora da Universidade de S�o Paulo (USP). "H� uma expectativa de que o poder legislativo brasileiro, representado por essa CPI, consiga produzir um contraponto � aus�ncia de pol�ticas p�blicas para enfrentar a pandemia", disse Maierovitch, que j� foi presidente da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).

"Espero que um dia a hist�ria fa�a justi�a, espero que muito antes disso, voc�s e os poderes investidos fa�am justi�a a tempo de a gente ter menos mortes e sofrimento", afirmou mais cedo o sanitarista.

Como mostrou o Broadcast Pol�tico h� pouco, os especialistas ouvidos afirmaram durante o depoimento que a conduta do presidente Jair Bolsonaro fez o n�mero de mortes por covid-19 aumentar no Pa�s. Na quinta-feira, 10, O Pa�s ultrapassou a marca dos 480 mil �bitos pela doen�a desde o in�cio da pandemia.

Pasternak e Maierovitch apresentaram estudo do epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas (UFP) Pedro Hallal apontando que, no caso de 500 mil mortes pela covid no Pa�s, 375 mil poderiam ter sido poupadas se o Brasil adotasse medidas preventivas orientadas por especialistas e praticadas em outros pa�ses, como isolamento social, vacina��o e campanha de comunica��o coordenada.


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