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Estado de Minas POL�TICA

Minist�rio da sa�de ignorou por tr�s dias pedido de oxig�nio do Acre


12/06/2021 08:44

O Minist�rio da Sa�de demorou tr�s dias para responder a um e-mail da Secretaria de Sa�de do Acre, que solicitava ajuda para n�o ficar sem estoque de oxig�nio medicinal, usado no tratamento de pacientes com covid-19. O pedido foi feito em 12 mar�o e respondido pelo governo de Jair Bolsonaro apenas no dia 15, quando o general Eduardo Pazuello deixou o comando da Sa�de. As informa��es constam de documentos entregues pelo pr�prio minist�rio � CPI da Covid no Senado.

"Prezados, encaminho o Of�cio no. 634/2021/SE/GAB/SE/MS, que trata do risco iminente de desabastecimento de oxig�nio nos munic�pios do Estado do Acre. Solicito confirma��o de recebimento", escreveu a Secretaria de Sa�de do Acre. Tr�s dias depois, uma funcion�ria de apoio ao gabinete do Minist�rio da Sa�de, identificada no e-mail como Le�se, respondeu: "Boa tarde! Acuso recebimento. Desculpe a demora".

Naquele 15 de mar�o, a pasta se comprometeu a enviar para o Acre 300 cilindros de oxig�nio. A primeira leva foi entregue no dia 17, cinco dias ap�s o pedido da secretaria, com o envio de 60 cilindros.

Na ocasi�o, o Estado n�o chegou a ficar sem estoque de oxig�nio, mas precisou adotar um plano de conting�ncia para racionar o uso da subst�ncia na rede p�blica e privada. Embora n�o tenha faltado, ao menos duas empresas privadas, Oxiacre e Oxivida, chegaram a anunciar que n�o tinham mais o produto para fornecer.

Na capital Rio Branco h� tr�s hospitais particulares e somente um deles tem usina pr�pria de distribui��o de oxig�nio. Os tr�s hospitais p�blicos do Estado t�m usinas pr�prias de distribui��o. As unidades tamb�m sofriam colapso na �poca pela alta demanda de pacientes. Alguns tiveram que ser transferidos para Manaus no dia 13 de mar�o.

Atrasos em respostas a pedidos de socorro tamb�m ocorreram durante a crise no abastecimento de oxig�nio vivido pelo Amazonas, em janeiro. Uma carta da empresa White Martins e uma nota assinada pelo ent�o secret�rio executivo do Minist�rio da Sa�de, �lcio Franco, acabaram contradizendo declara��es dadas em maio por Pazuello � CPI da Covid.

A multinacional mostra na carta que alertou o governo do Amazonas sobre a necessidade de apoio e "esfor�os adicionais" para suprir a necessidade de oxig�nio diante do aumento exponencial de casos de covid-19 no Estado.

Avisada, a Secretaria da Sa�de entrou em contato com Pazuello. Em entrevista transmitida pelas redes sociais, na tarde de 18 de janeiro, o ent�o ministro disse ter ficado "surpreso" com o colapso no sistema de sa�de do Amazonas. Em Manaus, pessoas morreram asfixiadas por falta de oxig�nio hospitalar.

"No dia 8 de janeiro, n�s tivemos a compreens�o, a partir de uma carta da White Martins, de que poderia haver falta de oxig�nio se n�o houvesse a��es para que a gente mitigasse esse problema. Mas aquela foi uma surpresa tanto para o governo do Estado quanto para n�s (Minist�rio da Sa�de)", afirmou Pazuello na entrevista. A correspond�ncia da empresa tem a data de 7 de janeiro.

O Minist�rio da Sa�de informou que atendeu prontamente ao pedido do estado do Acre e entregou 140 cilindros de oxig�nio at� o dia 25 de mar�o. Ap�s essa data, a pasta tamb�m prestou apoio no transporte de cilindros adquiridos pela Secretaria Estadual de Sa�de.

Al�m disso, foram enviados, para Porto Velho (RO), mais de 200 mil m� de oxig�nio l�quido, suficientes para cerca de 19 mil cilindros, que foram utilizados tamb�m para abastecimento do Acre.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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