
Barroso analisou um pedido da defesa do empres�rio contra a imposi��o da data do interrogat�rio pela comiss�o parlamentar. Na avalia��o do ministro, n�o houve irregularidade no ato da CPI.
"As provid�ncias determinadas pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito, no sentido do comparecimento compuls�rio do paciente, est�o em harmonia com a decis�o por mim proferida. Naturalmente, se houver qualquer esp�cie de abuso na sua execu��o, poder� o impetrante voltar a peticionar. Mas, por ora, este n�o � o caso", escreveu.
Wizard � investigado pela comiss�o parlamentar sob suspeita de integrar e financiar o chamado 'minist�rio paralelo', que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro sobre a gest�o da pandemia na contram�o das orienta��es do Minist�rio da Sa�de. Depois que foi convocado para prestar depoimento, ele acionou o Supremo Tribunal Federal para ser ouvido por v�deo, mas Barroso disse que a palavra final sobre a modalidade do interrogat�rio cabe ao Senado Federal. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comiss�o, rejeitou o depoimento remoto. A defesa do empres�rio diz que ele est� nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de sa�de de um familiar.
Depois de n�o se apresentar aos senadores, a CPI quebrou os sigilos telef�nico e telem�tico do empres�rio e pediu � Justi�a a condu��o coercitiva e a reten��o do passaporte.