
Bras�lia – A CPI da COVID vai ouvir hoje o depoimento do deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania. Apontado como integrante do “gabinete paralelo” que orientava o presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento ao coronav�rus, ele deve depor na condi��o de convidado.
A participa��o de Terra no “gabinete paralelo” foi citada pela primeira vez em maio, durante depoimento do ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta � CPI. Na ocasi�o, Mandetta afirmou que “outras pessoas” buscavam desautorizar orienta��es do Minist�rio da Sa�de a Jair Bolsonaro. Entre elas, o ex-ministro da Cidadania.
A participa��o de Terra no “gabinete paralelo” foi citada pela primeira vez em maio, durante depoimento do ex-ministro da Sa�de Luiz Henrique Mandetta � CPI. Na ocasi�o, Mandetta afirmou que “outras pessoas” buscavam desautorizar orienta��es do Minist�rio da Sa�de a Jair Bolsonaro. Entre elas, o ex-ministro da Cidadania.
Em reuni�o realizada em setembro do ano passado com a presen�a do presidente Bolsonaro, o parlamentar foi apresentado como “padrinho” de um grupo de m�dicos que apoiavam o uso de rem�dios sem efic�cia contra a COVID-19.
“Em v�rias oportunidades, Osmar Terra externou sua opini�o sobre a forma como deveria se dar o enfrentamento � crise. Imuniza��o coletiva n�o pela vacina��o em massa da popula��o, mas por meio da exposi��o do maior n�mero poss�vel de pessoas”, afirmaram os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rog�rio Carvalho (PT-SE) na justificativa do requerimento aprovado pela CPI.
“Em v�rias oportunidades, Osmar Terra externou sua opini�o sobre a forma como deveria se dar o enfrentamento � crise. Imuniza��o coletiva n�o pela vacina��o em massa da popula��o, mas por meio da exposi��o do maior n�mero poss�vel de pessoas”, afirmaram os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rog�rio Carvalho (PT-SE) na justificativa do requerimento aprovado pela CPI.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) � autor de outro pedido para ouvir Osmar Terra. Embora os requerimentos tenham sido inicialmente apresentados como convoca��o, acabaram sendo votados na forma de convite.
O depoimento do empres�rio Carlos Wizard na CPI foi remarcado para o dia 30. A informa��o foi confirmada pelo presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM). De acordo com o parlamentar, os advogados do empres�rio procuraram a CPI e informaram que o cliente se apresentaria em data e hora agendadas pela comiss�o.
A remarca��o ocorre depois que parte dos integrantes da CPI decidiram, no fim de semana, que, al�m do pedido de condu��o coercitiva autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso, eles acionariam a Interpol (Organiza��o Internacional de Pol�cia Criminal) para localizar Wizard. O empres�rio at� ent�o n�o havia dado retorno �s tentativas de contato feitas pela secretaria do colegiado.
A remarca��o ocorre depois que parte dos integrantes da CPI decidiram, no fim de semana, que, al�m do pedido de condu��o coercitiva autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso, eles acionariam a Interpol (Organiza��o Internacional de Pol�cia Criminal) para localizar Wizard. O empres�rio at� ent�o n�o havia dado retorno �s tentativas de contato feitas pela secretaria do colegiado.
“O depoimento est� marcado para o dia 30, �s 9h. Ent�o, de hoje at� quarta-feira, ele tem 10 dias para se organizar e vir ao Brasil”, afirmou Omar Aziz. Carlos Wizard � suspeito de integrar o chamado “gabinete paralelo” (que teria o orientado o presidente Jair Bolsonaro quanto �s decis�es sobre a pandemia). Segundo o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Sa�de, o empres�rio atuou informalmente como seu conselheiro por um m�s e chegou a ser indicado para uma secretaria do �rg�o, mas recusou o convite. O depoimento de Wizard estava agendado para a �ltima quinta-feira, mas ele n�o compareceu.
Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), a comiss�o tamb�m deveria notificar a Interpol para garantir que Wizard compare�a. “Depois de dois meses de ser p�blica e not�ria a convoca��o da CPI ao senhor Carlos Wizard, ele agora diz que vir�. N�o custa nada, ainda assim, notificar a Interpol para deixar tudo formalizado”, apontou Renan em sua conta em uma rede social.