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Estado de Minas POL�TICA

Kalil sobre Lula: 'Estava na televis�o em novembro pedindo voto contra mim'

Ao Estado de Minas, prefeito de Belo Horizonte afirmou que petista e Jair Bolsonaro trabalharam contra a sua reelei��o


23/06/2021 13:15 - atualizado 23/06/2021 14:51

Prefeito de BH concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Prefeito de BH concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), continua dizendo ser avesso a “r�tulos” pol�ticos. Apesar disso, diz que aceitaria apoios de partidos de campos opostos, como o PT e o PSL. Mesmo afirmando que composi��es s�o bem-vindas, garante que n�o vai “pular no colo” do petista Luiz In�cio Lula da Silva.

Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, Kalil lembrou que, na �ltima elei��o municipal, Lula participou da campanha de Nilm�rio Miranda, que representou o Partido dos Trabalhadores na disputa.

“Lula estava na televis�o em novembro pedindo voto contra mim. Eu tenho obriga��o de pular no colo dele?”, disse, nessa ter�a-feira (22/6).

Ele lembrou que o ex-presidente e Jair Bolsonaro (sem partido) trabalharam contra a sua reelei��o, no ano passado. Na semana passada, Kalil admitiu ser pr�-candidato ao governo mineiro.

“Vamos ver o que vai acontecer at� l�. Falta muita �gua para passar debaixo dessa ponte”, ressaltou ontem. “Apoio, eu quero de todo mundo. Do Novo, do PT, do PDT, do PSB… Quero apoio de todos. Do PSL (tamb�m)”, exemplificou, ao tratar de poss�veis alian�as, visto que � tido como iminente concorrente de Romeu Zema (Novo) ao Pal�cio Tiradentes.

Neste ano, Kalil se reuniu com Fernando Haddad, que representou o PT na disputa presidencial de 2018. Carlos Lupi, que comanda o diret�rio nacional pedetista, tamb�m esteve em Belo Horizonte. Anteriormente, houve encontro com Carlos Siqueira, que preside o PSB.

O prefeito diz que vai manter o di�logo com diversas for�as. Ele n�o se furta, inclusive, a conversar com lideran�as antag�nicas.

“Se o Bolsonaro vier, ou me convocar, eu vou l�. Se o Lula vier aqui, ser� muito bem recebido”, garantiu.

Na entrevista ao EM, Kalil voltou a afirmar que n�o pode ser rotulado em termos pol�ticos. “J� tenho uma etiqueta. Sou atleticano. � como brinquei: daqui a pouco, v�o descobrir uma tatuagem do Cruzeiro na minha coxa. Querem colocar estrela no meu peito e que eu pegue em armas. N�o entra na cabe�a de ningu�m que n�o tenho etiqueta”.

 

 

Papel em elei��o presidencial


Ao ser perguntado sobre a disputa que bolsonaristas e petistas devem travar no pr�ximo ano, Alexandre Kalil diz n�o descartar a neutralidade. Para isso, recorre � �ltima elei��o belo-horizontina.

“Me dou o direito, inclusive, de ficar neutro. Quem veio me ajudar na minha reelei��o? Voc�s tiveram not�cias de Bolsonaro ou Lula aqui? Por que sou obrigado a n�o cruzar os bra�os e a n�o dizer ‘vota em quem quiser’?”, indagou. “Os dois tentaram puxar o meu p� aqui”, falou.

Mesmo assim, o prefeito reconhece que pode optar por algum caminho. “Posso chegar e falar ‘n�o vou ficar neutro, n�o. E qual � a for�a que eu tenho? Isso tem que ser me dito. Parece que o apoio do prefeito de Belo Horizonte pode mudar o cen�rio nacional. At� nisso tem que ter autocr�tica. O que vai mudar se eu apoiar um ou outro?”, completou.


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