CPI da Covid volta a se debru�ar sobre requerimentos

Com altera��o na previs�o de oitivas, como o cancelamento nesta quarta-feira, 23, do depoimento do s�cio da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano, a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, far� nesta quarta-feira, 23, a delibera��o de requerimentos. Com quase 60 requerimentos na pauta, o colegiado deve definir os pr�ximos passos de seus trabalhos.

Al�m da convoca��o de membros do governo, o colegiado tamb�m deve analisar requerimentos de convoca��o de representantes de empresas como Twitter, Google e Facebook para prestar depoimento � CPI. Autor dos requerimentos, o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumenta que as convoca��es s�o necess�rias tendo em vista que a dissemina��o de not�cias falsas sobre a crise sanit�ria gera consequ�ncias e dificulta o combate � pandemia.

Em outro requerimento, o senador tamb�m solicita ao Twitter dados sobre a exclus�o de contas que disseminavam informa��es falsas sobre o enfrentamento ao coronav�rus. Parlamentares tamb�m devem analisar requerimentos de informa��o sobre a realiza��o de atos pol�ticos promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro, com aglomera��es em eventos no Rio de Janeiro e em S�o Paulo.

Deveria prestar depoimentos nesta quarta-feira o s�cio da Precisa Medicamentos Francisco Maximiano. Contudo, ontem, Maximiano enviou of�cio � comiss�o em que afirma que n�o poder� comparecer na sess�o de hoje por estar obrigado a cumprir uma quarentena de 14 dias ap�s uma viagem � �ndia.

O empres�rio foi convocado para falar � CPI em raz�o do papel da Precisa Medicamentos na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo brasileiro. Reportagem do Estad�o mostrou que o Executivo adquiriu o imunizante por um pre�o 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela pr�pria fabricante.

Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no Pa�s ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa. Ainda na semana passada, a CPI da Covid autorizou a quebra dos sigilos telef�nico, telem�tico, fiscal e banc�rio de Maximiano.