
“Gastou dinheiro – e muito. Mas, se tivesse tido uma posi��o n�o negacionista, acho que estar�amos melhores. Quando voc� escuta que a Pfizer bateu na embaixada brasileira oferecendo 70 milh�es de vacinas, � de cair da cadeira”, disse, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas nessa ter�a-feira (22/6).
O caso citado por Kalil, envolvendo a Pfizer e a embaixada brasileira nos Estados Unidos, veio � tona durante os trabalhos da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID-19.
Aos senadores, o ex-representante da farmac�utica no Brasil, Carlos Murillo, afirmou que a oferta por 70 milh�es de exemplares do imunizante foi feita em agosto do ano passado.
Documentos obtidos pela CPI d�o conta de que o governo ignorou reiteradamente ofertas pela Pfizer.
'Se provar, o mundo vai cair'
O prefeito de BH comentou, ainda, sobre o poss�vel superfaturamento na aquisi��o da vacina Covaxin, de origem indiana, por parte do Minist�rio da Sa�de.
A suspeita � de que o governo federal tenha comprado o imunizante 1.000% mais caro que o pre�o cobrado pela fabricante Bharat Biotech. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
"Eu acho que tem que provar. Se provar, o mundo vai cair. Por que 1.000% mais cara sem aprova��o da Anvisa? Tem coisa que eu n�o acredito. S� acredito vendo. Eu n�o acredito porque � uma barbaridade total. Isso n�o existe", afirmou
Ao mesmo "Estad�o", o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou ter levado a den�ncia sobre um esquema de corrup��o envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin ao pr�prio Bolsonaro.
Nessa quarta-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Onyx Lorenzoni, se pronunciou sobre o caso e explicou a den�ncia de superfaturamento.
Segundo o ministro, n�o houve favorecimento, sobrepre�o e sequer as vacinas foram compradas.