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Estado de Minas POL�TICA

Luis Miranda (DEM-DF): Quer�amos abrir os olhos do presidente

Luis Miranda afirmou hoje, em entrevista, que Barros n�o o amea�ou, nem foi hostil nos dias que antecederam o depoimento � CPI


26/06/2021 15:40 - atualizado 26/06/2021 20:18

Miranda afirmou ainda que, se não fosse pelo episódio desta semana, quando estourou o escândalo da Covaxin,
Miranda afirmou ainda que, se n�o fosse pelo epis�dio desta semana, quando estourou o esc�ndalo da Covaxin, "s� teria elogios aos Arthur Lira" (foto: Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado)
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse neste s�bado que a sua inten��o ao levar ao presidente Jair Bolsonaro ind�cios de irregularidades no contrato de compra da vacina indiana Covaxin era de alert�-lo para o problema.

"N�o jogamos nada no ventilador, nossa inten��o foi sermos t�cnicos. Quer�amos abrir os olhos do presidente, n�o quisemos atacar o governo", comentou o parlamentar em Live ao site Antagonista.

O irm�o do deputado e servidor do Minist�rio da Sa�de, Luis Ricardo Miranda, denunciou supostas irregularidades que, segundo eles, foram levadas ao conhecimento do presidente da Rep�blica.

Luis Miranda afirma que, ap�s o caso vir � tona, ele come�ou a ser "atacado". "Eu me ofereci para depor pela conversa que tive com o presidente Bolsonaro, n�o para atacar o governo. Na minha fam�lia, se mexer com um dos nossos, posso parar no buraco, mas vou defender", disse o deputado. Ele acrescentou que decidiu depor ap�s receber uma mensagem de seu irm�o, "at� como uma forma de homenagem".

"Meu irm�o me disse: maninho, n�o � justo o que est�o querendo fazer comigo, eu me dedico, a minha fun��o � salvar vidas", afirmou o parlamentar, que completou. "Se tiver presidente da Rep�blica querendo nos massacrar, estaremos unidos."

Ao contr�rio de Lu�s Miranda, que afirmou que a comprova��o deste caso "vai aparecer", embora sem dar detalhes, Lu�s Ricardo Miranda disse que n�o tem mais provas para apresentar sobre irregularidades no contrato da Covaxin.

"Se esse caso n�o der em nada, n�o ficarei frustrado, fiz minha parte, meu dever", disse o servidor.

Envolvimento - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, ainda que n�o tem como provar que o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), l�der do governo na C�mara, tem "envolvimento com nada". O parlamentar se referiu ao esc�ndalo da compra da vacina indiana Covaxin, alvo de investiga��o do Minist�rio P�blico e da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid.

O deputado federal e seu irm�o, o servidor do Minist�rio da Sa�de Luis Ricardo Miranda, denunciaram � CPI da Covid supostas irregularidades na compra da vacina. Em depoimento ontem (25), eles confirmaram ter avisado o presidente Jair Bolsonaro, h� tr�s meses, sobre suspeitas de corrup��o na compra da Covaxin.

Eles relataram uma "press�o at�pica" para acelerar a importa��o. Bolsonaro teria citado o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), l�der do governo na C�mara, como o parlamentar que queria fazer "rolo" no Minist�rio da Sa�de.

Luis Miranda afirmou hoje, em entrevista, que Barros n�o o amea�ou, nem foi hostil nos dias que antecederam o depoimento � CPI. "Ele mandou para mim na quarta-feira, �s 10h23, (mensagem) dizendo: 'Vamos falar, amigo?'. Eu disse: 'Agora?'. (Ele) n�o respondeu mais", relatou Miranda.

Miranda afirmou que sua inten��o em denunciar as irregularidades n�o � "achacar ningu�m". Segundo ele, ontem, durante o depoimento na CPI, ficou claro que era preciso citar o nome de Barros. Miranda fez isso horas depois do in�cio do depoimento, ap�s ter afirmado v�rias vezes que n�o se recordava do nome do parlamentar citado por Bolsonaro.

Em entrevista neste s�bado, Miranda afirmou ainda que sofreu retalia��o do governo e do pr�prio presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por ter denunciado as irregularidades. Miranda citou o fato de Lira ter anunciado, enquanto ele dava depoimento � CPI, os nomes dos deputados Luiz Carlos Motta (PL-SP) e Celso Sabino (PSDB-PA) como relatores dos dois textos que comp�em a reforma tribut�ria. De acordo com Miranda, a relatoria da proposta estava prometida a ele. "Enquanto estava na CPI, foi feita indica��o de relatoria da reforma tribut�ria", lamentou.

O deputado tamb�m afirmou que ele e o irm�o seguem "sem prote��o nenhuma", apesar das amea�as feitas por simpatizantes do governo em redes sociais ap�s as den�ncias. "Sinto claramente uma retalia��o", disse. "N�o vou deixar de fazer meu trabalho por conta dos malucos das redes sociais."

Miranda afirmou ainda que, se n�o fosse pelo epis�dio desta semana, quando estourou o esc�ndalo da Covaxin, "s� teria elogios aos Arthur Lira". "Talvez ele tenha feito movimento para mostrar ao governo que tamb�m est� incomodado", disse. Na entrevista, Miranda disse ter conversado na �ltima segunda-feira com Arthur Lira, por meio de mensagens, e relatado ter den�ncias a fazer. Segundo o deputado, Lira n�o perguntou exatamente do que se tratava, mas respondeu: "Se voc� sabe de algo errado, detona."


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