
Ap�s a escola de idiomas Wizard ter seu nome associado ao seu antigo dono, Carlos Wizard Martins, durante a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID-19, a corpora��o resolveu se pronunciar e negar v�nculo com o empres�rio. "A Wizard pertence a Pearson desde 2014 e nosso posicionamento � muito diferente de Carlos Martins", divulgou em um comunicado.
Carlos Wizard dep�e nesta quarta-feira (30/6) na CPI. Ele � acusado de participar do "Minist�rio Paralelo", que seria os aconselhamentos ao presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (sem partido), a respeito da compra de vacinas contra o coronav�rus. Al�m disso, Wizard incentivou o uso da cloroquina e hidroxicloroquina como "tratamento precoce" para a COVID-19.
No comunicado publicado pela escola de idiomas, a Wizard afirma que a empresa foi vendida por Carlos Wizard � companhia de ensino brit�nica Pearson em 2014. Com a sa�da do fundador, a escola "come�ou um intenso processo de moderniza��o e evolu��o da qualidade de seu ensino". Apesar de manter o nome do fundador, a empresa passou a se chamar "Wizard by Pearson".
Mesmo vendendo a escola, uma das maiores do pa�s, o empres�rio Carlos Wizard se manteve no setor da educa��o e se tornou s�cio de outra escola de idiomas, a Wise Up, em 2017, tr�s anos ap�s vender a Wizard � Pearson. Ele comprou 35% das a��es da empresa, e, hoje, segue tentando "associar o seu nome a nova rede de escolas da qual � s�cio atualmente", afirmou a Wizard by Pearson.
Ainda no comunicado, a Wizard by Pearson afirmou que "aproveita a oportunidade para se expressar em favor da vida, da sa�de e da ci�ncia".
"Desde o in�cio da pandemia, orientamos nossos franqueados e colaboradores sobre todas as medidas necess�rias para respeitar a legisla��o e os protocolos sanit�rios vigentes, sempre buscando garantir a seguran�a de nossos professores, alunos, colaboradores e parceiros", afirmou a Wizard.
*Yasmin Ibrahim, sob supervis�o de Hellen Leite.