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Estado de Minas POL�TICA

Bezerra: Pazuello pediu que PGR investigue posicionamento de senadores e relator


30/06/2021 15:58

O ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello pediu que a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) investigue senadores, inclusive o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), pela atua��o dos parlamentares da comiss�o. A manifesta��o de Pazuello foi lida pelo l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), durante reuni�o da CPI.

A declara��o foi encaminhada � PGR ap�s senadores terem protocolado uma not�cia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro acusando o chefe do Executivo federal de prevarica��o no caso Covaxin. "A not�cia-crime n�o det�m aptid�o m�nima nem justa causa id�nea para seu devido prosseguimento. Ali�s, incumbiria uma an�lise efetiva por parte da Procuradoria-Geral da Rep�blica � s�rie de manifesta��es feitas por parte de membros da CPI com antecipa��o de ju�zo de valor a respeito dos fatos apurados, inclusive pelo pr�prio relator", diz a manifesta��o de Pazuello.

O ex-ministro da Sa�de negou qualquer ocorr�ncia de crime ou ato de improbidade administrativa na contrata��o da vacina indiana Covaxin. Na manifesta��o de Pazuello citada pelo l�der do governo, o ex-ministro argumenta que acionou o n�mero 2 da pasta, Elcio Franco, para apurar os ind�cios de irregularidades ap�s o deputado Luis Miranda (DEM-DF) ter alertado Bolsonaro em uma reuni�o no Pal�cio da Alvorada.

Bolsonaro foi acusado pelos senadores de ter cometido o crime de prevarica��o por n�o acionar �rg�os competentes para apurar os ind�cios. A vers�o de Pazuello � a mesma dada por aliados de Bolsonaro na CPI. De acordo com os governistas, o chefe do Planalto acionou Pazuello dois dias ap�s a reuni�o com Luis Miranda. Essa conversa entre Bolsonaro e Pazuello sobre a Covaxin, por�m, teria ocorrido um dia antes da exonera��o do ex-ministro. Por isso, senadores questionam a vers�o do Planalto.

"N�o h� que se cogitar minimamente qualquer ocorr�ncia de crime ou ato de improbidade, considerando que houve intempestiva ado��o de provid�ncias, seja por parte do presidente, seja por parte do general Pazuello", disse o l�der do governo no Senado. Ap�s a den�ncia de uma suposta oferta de propina para compra de vacinas, ele tamb�m leu notas afirmando que a AstraZeneca n�o negocia com empresas privadas e que a Belcher, empresa paranaense, n�o � mais representante da vacina chinesa Convidecia no Brasil.

O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, decidiu exonerar o diretor do Departamento de Log�stica da pasta, Roberto Ferreira Dias. Ao jornal Folha de S. Paulo, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresentou como representante da Davati Medical Supply, afirmou ter recebido de Ferreira Dias pedido de propina de US$ 1 para cada dose da vacina AstraZeneca adquirida pelo governo Bolsonaro. Na vers�o citada por Fernando Bezerra, Dias foi nomeado pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e indicado pelo ex-deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), outro aliado de Bolsonaro.


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