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Estado de Minas POL�TICA

Dominguetti confirma proposta de propina de 1 d�lar por dose na CPI

No depoimento, Dominguetti declarou ter recebido o pedido de propina no dia 25 de janeiro por Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Log�stica em Sa�de do minist�rio


01/07/2021 11:09 - atualizado 01/07/2021 14:15

Em pronunciamento, à mesa, representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Em pronunciamento, � mesa, representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
O policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira confirmou nesta quinta-feira, 1, em depoimento � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid, que recebeu um pedido de propina de US$ 1 d�lar por dose para vender vacinas ao Minist�rio da Sa�de. Ele se apresentou como representante da Davati Medical Supply e disse que esteve tr�s vezes no minist�rio em nome da companhia. O pre�o inicial das doses era de US$ 3,50, declarou.

No depoimento, Dominguetti declarou ter recebido o pedido de propina no dia 25 de janeiro por Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Log�stica em Sa�de do minist�rio. Dias foi exonerado nesta quarta-feira, 30, do cargo ap�s ser acusado de pedir propina na negocia��o. "Ele sempre p�s o entrave no sentido que, se n�o majorasse a vacina, n�o teria aquisi��o do Minist�rio da Sa�de. Ele disse que a pasta dele tinha or�amento que poderia comprar a vacina."

Durante o depoimento, ele declarou que teve aval do representante oficial da Davati no Brasil, Cristiano Alberto Carvalho, para representar a empresa na negocia��o com o Minist�rio da Sa�de. Como policial militar, declarou que atuou na fun��o para ter uma complementa��o de renda. A vers�o confirma a nota da empresa enviada ao Estad�o/Broadcast na manh� de hoje. A Davati afirmou que Dominguetti intermediou a rela��o da companhia com o governo federal na posi��o de "vendedor aut�nomo".

Na CPI, ele ressaltou que n�o poderia interferir no pre�o da oferta diante da oferta de propina. "N�o tem como eu chegar e aceitar qualquer coisa, embora seja imoral tamb�m, porque eu teria que tirar do meu bolso para pagar", disse. A primeira ponte de negocia��o foi feita por meio de Marcelo Blanco, ex-assessor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, que teria apresentado o representante a Roberto Ferreira Dias, de acordo com o depoimento.


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