O policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirmou que relatou o suposto pedido de propina do Minist�rio da Sa�de para venda de vacinas a um coronel da Pol�cia Militar de Minas Gerais. Esse coronel, identificado como Romualdo, teria acionado o gabinete do deputado Cabo Junio Amaral (PSL-MG), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
Dominguetti diz ter recebido, no dia 25 de fevereiro, um pedido de propina de US$ 1 por dose do ex-diretor de Log�stica em Sa�de do minist�rio Roberto Ferreira Dias, exonerado ontem do cargo. "Era surreal o que estava acontecendo. Eu pedi ajuda", disse � CPI. De acordo com ele, o coronal Romualdo n�o retornou ao pedido.
Ap�s a conversa com o ent�o diretor da pasta, Dominguetti relatou ter conversado com o ex-secret�rio-executivo do Minist�rio da Sa�de Elcio Franco. A negocia��o, por�m, n�o foi efetivada. No depoimento, ele falou que teve tr�s reuni�es no Minist�rio da Sa�de. A intermedia��o com os t�cnicos do �rg�o teria sido feita inicialmente pela Senar (Secretaria Nacional de Assuntos Religiosos), fundada pelo Reverendo Amilton de Paula.
O depoimento causou tumulto na comiss�o ap�s Dominguetti tentar envolver o deputado Luis Miranda (DEM-DF) nas suspeitas e exibir um �udio em que o parlamentar teria tentado negociar compra de vacinas com a empresa Davati. Na semana passada, Miranda disse ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre um suposto esquema de corrup��o na compra da Covaxin. Senadores da oposi��o e independentes afirmaram que a testemunha e o �udio foram "plantados". "A testemunha foi plantada aqui", disse o senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
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