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Estado de Minas ELEI��ES 2022

'Bolsonaro n�o tem meu voto', diz Eduardo Leite governador do RS

Em 2018, o chefe do Executivo estadual declarou voto em Bolsonaro. Ap�s declarar publicamente que � gay, tem sido cobrado por este voto


04/07/2021 21:08 - atualizado 04/07/2021 21:20

Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)(foto: ITAMAR AGUIAR/ PALÁCIO PIRATINI)
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) (foto: ITAMAR AGUIAR/ PAL�CIO PIRATINI)
Evitando falar em um cen�rio de segundo turno em 2022 polarizado entre o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou neste domingo (4/7), em entrevista ao Correio, que Bolsonaro n�o tem seu voto. Em 2018, Leite anunciou seu voto no mandat�rio, que disputava contra Fernando Haddad (PT). Nos �ltimos dias, depois de ter falado publicamente que � gay, o governador tem sido cobrado por esta escolha, visto que Bolsonaro j� colecionava declara��es homof�bicas.

 

Leia: Eduardo Leite assume homossexualidade: 'Sou um governador gay' 

 

“O que eu posso dizer � o seguinte: Bolsonaro n�o recebe meu voto. Ponto. Bolsonaro n�o recebe meu voto. Agora, vamos trabalhar para que n�o ocorra esse segundo turno (entre Lula e Bolsonaro). N�o � bom, n�o � positivo para o Brasil o retorno do Lula tamb�m, porque al�m da l�gica do programa econ�mico errado que o Lula representa, que levou milh�es de brasileiros ao desemprego - n�o no governo dele, mas no governo da sua sucessora - gerou um impacto muito negativo”, disse. E completou: "Bolsonaro n�o recebe meu voto. Isso significa Lula? N�o, significa que o Bolsonaro n�o recebe meu voto".

 

O tucano afirmou, ainda, que a polariza��o vista no Brasil � consequ�ncia do PT. “O Bolsonaro � consequ�ncia tamb�m do PT, que tinha na sua linha de discurso do ‘n�s contra eles’. Ali eles lan�aram as bases para que houvesse uma rea��o radical que se personificou em Bolsonaro e para onde parte da popula��o foi. Ent�o, a gente precisa cicatrizar essa ferida, n�o � razo�vel que a gente continue cutucando essa ferida com a volta do Lula. Vai manter um bolsonarismo ativo como rea��o ao Lula e vai ser ruim para o pa�s. A gente tem que encerrar esse cap�tulo e buscar construir uma alternativa”, disse.

 

Leia:  Bolsonaro ironiza Leite: 'Est� se achando o m�ximo; bateu no peito: assumi'

 

Leite viajou a Bras�lia para se reunir com correligion�rios, na busca por apoio ao seu nome para as pr�vias do PSDB, que ocorrem em novembro. Neste fim de semana, tamb�m foi a Santa Catarina e ao Paran�. A chamada “terceira via” no Brasil, que seria uma alternativa a Lula e Bolsonaro em 2022, ainda n�o conseguiu reunir for�a em torno de um nome at� o momento. Sobre isso, o governador admite que ser� uma elei��o dif�cil, com um cen�rio de polariza��o que j� se coloca, mas afirma que a rejei��o em rela��o aos dois nomes que protagonizam a disputa hoje � alta.

 

“Demonstra que os eleitores est�o, sim, dispostos a buscar algo novo, mas precisa se conectar com o sentimento da popula��o para furar essa polariza��o. Nesse momento, a rejei��o a um e a outro � o que alimenta a inten��o de votos de um de outro. Mas eu acho que a maior parte da popula��o brasileira quer construir algo. E � sobre isso que a gente quer conversar, sobre o que que vamos construir para o futuro do Brasil, superando esse quadro de radicalismo da pol�tica, de �dio e buscando encerrar esse cap�tulo que nos deixou marcas muito ruins na hist�ria recente brasileira”, pontuou.

 

Impeachment

Sobre a abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro, quando nesta semana foi apresentado o "superpedido", Leite tenta n�o se comprometer. “N�o se pode banalizar o impeachment, mas n�o se pode banalizar a presid�ncia”, disse. O chefe do Executivo do RS explica que qualquer tensionamento com o governo federal pode prejudicar a popula��o ga�cha, mas afirma que "h� fatos a serem apurados muito graves", citando o poss�vel superfaturamento no pre�o de vacinas, que est� sendo apurado pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID-19.

 

"Isso � especialmente chocante, merece toda a rigorosa apura��o por parte do Parlamento, seja por parte da CPI ou se for o entendimento de um processo de investiga��o. Al�m disso, h� a necessidade de avalia��o da conduta do presidente do ponto de vista da responsabilidade ou irresponsabilidade com que gerenciou a pandemia. � muito clara a forma que o presidente atuou criando conflito e confronto num momento de crise, colocou a vida dos brasileiros em risco e fez perder vidas que poderiam ter sido poupadas. Se isso � motivo para impeachment, dever� ser avaliado pelos congressistas representantes da popula��o', afirmou em entrevista a jornalista no diret�rio do PSDB-DF.

 

Para o tucano, entretanto, "h� motivos suficientes para que a discuss�o, no m�nimo, aconte�a. "A gente sabe que a forma politica de um processo de impeachment n�o envolve apenas a an�lise t�cnica e jur�dica ou pol�tico institucional no Parlamento, envolve tamb�m o apoio da popula��o. Essa sustenta��o dever� ser demonstrada na esfera popular, se for o entendimento do encaminhamento por impeachment", disse.  


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