
"Primeiro, � necess�rio fazer um estudo cient�fico. Depois que vem o estudo, o parecer � emitido. N�o h� pressa para se fazer isso. Isso tem que ser feito com base na ci�ncia, o que temos defendido de forma reiterada. O Departamento de Ci�ncia e Tecnologia, da Secretaria de Ci�ncia, Tecnologia e Insumos Estrat�gicos est� trabalhando com essa solicita��o que foi feita pelo presidente da Rep�blica", disse.
A declara��o foi feita enquanto o ministro visitava o Hospital Regional do Guar�, onde vacinou autoridades como o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes; o ministro da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), Andr� Mendon�a; e o ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) Jorge Oliveira.
Em nota, o Minist�rio da Sa�de afirma que o estudo existe e que ser� revisado pela Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp).
“O Minist�rio da Sa�de esclarece que realiza um estudo para avaliar a flexibiliza��o do uso de m�scara com o avan�o da vacina��o no Brasil assim como j� ocorre em outros pa�ses. Est� em execu��o a revis�o sistem�tica pela Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp)”, afirma.
Preven��o
Desde o in�cio da pandemia de COVID-19, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) vem recomendando o uso de m�scaras como forma de preven��o contra a doen�a.
Em junho, mais uma vez a organiza��o alertou sobre a import�ncia do uso mesmo por pessoas imunizadas. "Sei que h� uma controv�rsia recente no Brasil sobre o uso consistente de m�scaras. Continua sendo uma orienta��o da OMS o uso de m�scaras onde n�o h� possibilidade de distanciamento”, disse a diretora-geral assistente da Organiza��o Mundial da Sa�de, Mari�ngela Sim�o.
O m�dico infectologista Andr� Bon explica que, mesmo aqueles j� vacinados contra o v�rus, ainda correm o risco se contaminar e de transmitir a doen�a.
"Mesmo com uma parcela da popula��o vacinada, ainda existe o risco de os vacinados serem portadores assintom�ticos, o que faz com que eles ainda apresentem risco de transmiss�o. Al�m disso, os n�o vacinados tamb�m, obviamente, s�o capazes de adoecer e de transmitir. Por isso, � fundamental manter a utiliza��o de m�scaras”, afirma.
Na avalia��o de Bon, o Brasil ainda precisa avan�ar consideravelmente com o Plano Nacional de Imuniza��o (PNI) para come�ar a considerar a libera��o das medidas de prote��o pessoal.
“S� poderemos considerar desobrigar as m�scaras a partir do momento que tivermos uma cobertura vacinal bastante razo�vel, o que a gente considera ser em torno de 70%”, pontua.
De acordo com dados do cons�rcio de imprensa , no domingo (4/7), o pa�s atingiu a marca de 27 milh�es de pessoas com o esquema vacinal contra o novo coronav�rus completo, o que representa apenas 12,79% da popula��o.
O especialista ainda alerta sobre as novas variantes, que tornam o processo de imuniza��o mais demorado. “Com a variante Delta, existe uma estimativa de que cada pessoa infectada possa transmitir para 5 a 8 pessoas, o que faz com que, provavelmente, precisemos de uma cobertura vacinal bem maior para levar a redu��o da popula��o”, comenta.
“Nesse momento que houver uma redu��o sustent�vel, com a seguran�a que a pandemia esteja controlada, poderemos considerar tirar as m�scaras.”
* Estagi�rios sob supervis�o de Mariana Niederauer