O senador Fl�vio Bolsonaro (Patriota-RJ) disse nesta quinta-feira (08/07) que deve representar na Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) e no Conselho de �tica do Senado contra o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL). Desafetos, Renan e Fl�vio j� bateram boca e trocaram xingamentos publicamente.
A jornalistas, o filho "01" do presidente Jair Bolsonaro afirmou que Renan tem tido uma postura "arbitr�ria" e "ilegal" como relator da CPI da Covid. O senador ainda voltou a acusar Renan de persegui��o contra ele, afirmando que o senador do MDB teria "um bunker na sua casa" com uma foto de Fl�vio na parede, junto de um "organograma com pessoas" de seu entorno para investigar. "Para tentar me incriminar de alguma forma", afirmou o filho "01" do presidente.
Covaxin
O contrato para compra da vacina Covaxin investigado por supostas irregularidades pela CPI da Covid, pela Policia Federal e pelo Minist�rio P�blico n�o deveria ter sido suspenso, na opini�o de Fl�vio Bolsonaro. Questionado se a paralisa��o do neg�cio ap�s as den�ncias virem a p�blico n�o teria sido uma a��o tardia, o senador afirmou que a suspens�o, para ele, n�o seria necess�ria.
"N�o acho que foi tardia, acho que n�o tinha nem que ter sido suspenso o processo da Covaxin, tem que se aguardar as investiga��es, deixar tudo pronto, e se comprovar que n�o houve nada, como at� agora n�o h� comprova��o de que houve alguma coisa, voc� providenciaria mais vacina no bra�o do brasileiro de forma mais r�pida", disse Fl�vio a uma jornalista.
Como mostrou o Estad�o/Broadcast, o governo de Jair Bolsonaro fechou contrato para a compra da Covaxin por um pre�o 50% mais alto do que o valor inicial da oferta, de US$ 10 por dose. O acordo, fechado em 25 de fevereiro deste ano, prev� pagamento de US$ 15 a unidade, o mais alto entre os seis imunizantes negociados at� agora pelo Pa�s.
Irregularidades no pre�o e suspeitas de fraude na negocia��o do imunizante est�o entre os pontos investigados pela CPI da Covid. O servidor do Minist�rio da Sa�de Luis Ricardo Miranda tamb�m afirmou � comiss�o que houve uma press�o at�pica para que ele agilizasse o processo de importa��o da vacina.
"Suspens�o, acredito eu, � muito mais numa linha prud�ncia, esperar ver o que vai acontecer, e tomar decis�o em seguida. Ent�o no meu ponto de vista nem precisaria haver a suspens�o desse procedimento, at� porque se n�o me engano j� est� na Anvisa", afirmou o filho "01" de Jair Bolsonaro.