Bolsonaro: CPI poderia analisar Mais M�dicos com cubanos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que CPI da Covid deveria investigar o programa Mais M�dicos, do governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, parte dos cubanos que vieram ao Brasil para oferecer servi�os de sa�de eram agentes da Intelig�ncia do pa�s estrangeiro. "Querer dec�ncia por parte do G7 da CPI � perder tempo", afirmou.

Tamb�m voltou a atacar os integrantes da comiss�o e os chamou de desqualificados. "Renan Calheiros, deita a� para receber minha resposta. N�o vou responder para gente sem qualifica��o como voc�", disparou.

O colegiado da CPI cobrou hoje respostas de Bolsonaro sobre acusa��es dos irm�os Miranda sobre irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), ex-aliado do governo, alega ter alertado Bolsonaro para irregularidades no contrato de aquisi��o dos imunizantes pela Sa�de. O presidente, segundo o relato do parlamentar, teria ignorado o alerta e dito que as tratativas estavam sob responsabilidade do l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR).

Miranda soube do suposto superfaturamento por meio de seu irm�o, Luis Ricardo Miranda, servidor de carreira da Pasta e respons�vel pela importa��o de vacinas. Os dois teriam apresentado um pedido de pagamento de R$ 300 milh�es adiantado � Madison Biotech, empresa que n�o era citada no contrato firmado com a Precisa Medicamentos, respons�vel pela intermedia��o entre governo e a fabricante.

Apontado como piv� do esquema, Ricardo Barros responde a processo de improbidade administrativa por compra de medicamentos n�o entregues no valor de R$ 20 milh�es no per�odo em que era ministro da Sa�de, no governo Temer. A empresa que n�o forneceu os produtos � a Global Gest�o em Sa�de, que tem em seu quadro societ�rio o presidente da Precisa, Francisco Emerson Maximiano.