A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Covid recebe nesta sexta-feira, 9, mais um servidor do Minist�rio da Sa�de. Desta vez, quem dep�e � o t�cnico da divis�o de importa��o da Pasta, William Amorim Santana. A sess�o est� marcada para 9h.
A expectativa � de que o servidor apresente esclarecimentos sobre poss�veis press�es no contrato firmado entre o governo federal e a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos para o fornecimento de 20 milh�es de doses da vacina Covaxin.
A previs�o inicial da comiss�o para hoje era ouvir reservadamente, no Rio de Janeiro, o ex-governador fluminense Wilson Witzel (PSC). A oitiva seria uma continuidade do depoimento prestado por ele � comiss�o, em 16 de junho, quando afirmou aos senadores ter 'fatos graves' a relatar e garantiu que a corrup��o na �rea da Sa�de do Estado continuou ap�s seu impeachment.
No entanto, ap�s a oitiva da fiscal de contratos do Minist�rio da Sa�de, Regina C�lia Oliveira, na �ltima ter�a, 6, o comando da comiss�o decidiu priorizar nesta semana a linha de investiga��o sobre a compra da Covaxin.
A convoca��o de William foi feita a pedido do vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). "O convocado � servidor do Minist�rio da Sa�de e, nessa condi��o, tem conhecimento de informa��es relevantes sobre esse contrato, da� a import�ncia do depoimento", destacou o senador no requerimento.
Segundo Regina C�lia, William teria sido designado para fiscalizar os valores e especifica��es do "invoice" (esp�cie de faturas para negocia��es internacionais) da Covaxin.
Tamb�m em depoimento � CPI, o chefe do �rg�o, Luis Ricardo Miranda, a quem William � subordinado, afirmou que se recusou a assinar a autoriza��o para importa��o do imunizante em fun��o dos ind�cios de irregularidades. Segundo relatou o irm�o do deputado Luis Miranda (DEM-DF), houve "press�o at�pica" de seus superiores hier�rquicos para aprova��o r�pida da negocia��o com a Bharat.
Aos senadores, Luis Ricardo afirmou ainda que na an�lise das invoices foram encontradas informa��es diferentes daquelas do texto original do contrato. Algumas dessas diverg�ncias: a forma de pagamento, a quantidade de doses e a indica��o de uma empresa intermedi�ria, a Madison Biotech, com sede em Cingapura.
POL�TICA