(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CASO COVAXIN

Bolsonaro diz que n�o pode tomar provid�ncia de tudo: 'Tomei nesse caso'

Presidente da Rep�blica diz que n�o p�de fazer tomar provid�ncias sobre o caso da Covaxin ap�s reuni�o com os irm�os Miranda


10/07/2021 13:10 - atualizado 10/07/2021 18:09

Jair Bolsonaro, presidente da República, foi avisado sobre a compra da vacina Covaxin(foto: Anderson Riedel/Presidência da República)
Jair Bolsonaro, presidente da Rep�blica, foi avisado sobre a compra da vacina Covaxin (foto: Anderson Riedel/Presid�ncia da Rep�blica)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou, neste s�bado (10/7), pela primeira vez, sobre o caso da compra das vacinas Covaxin. Ele afirmou que n�o podia agir diante das den�ncias apresentadas a ele pelos irm�os Miranda sobre a compra da vacina contra a COVID-19 Covaxin. O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irm�o, o servidor do Minist�rio da Sa�de Luis Ricardo Mirandareuniram-se com o governante em mar�o deste ano e apresentaram as suspeitas levantadas na negocia��o para compra dos imunizantes.

“Eu n�o posso simplesmente, ao chegar qualquer coisa para mim, tomar provid�ncia. Tomei provid�ncia nesse caso”, afirmou Bolsonaro, em entrevista � R�dio Ga�cha.

Apesar do aviso, o governo seguiu com o neg�cio em que prev� pagar pelo imunizante um pre�o 1.000% maior do que o anunciado pela pr�pria fabricante seis meses antes. Ele, contudo, foi suspenso pelo Executivo em 29 de junho, depois de o caso se tornar p�blico.

As suspeitas j� haviam sido levadas para o ent�o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, que nada fez. Na ocasi�o, o irm�o do deputado federal, que � chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, chegou a ser demitido ap�s denunciar o esquema de corrup��o no processo de compra da vacina indiana Covaxin. A exonera��o chegou a ser revertida.

O governo comprou a Covaxin por um pre�o 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela pr�pria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova D�lhi de agosto do ano passado informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o pre�o estimado em 100 r�pias (US$ 1,34 a dose). Em fevereiro deste ano, o Minist�rio da Sa�de pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cota��o da �poca) - a mais cara das seis vacinas compradas at� agora.

Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no Brasil ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa Medicamentos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)