
“Eu n�o posso simplesmente, ao chegar qualquer coisa para mim, tomar provid�ncia. Tomei provid�ncia nesse caso”, afirmou Bolsonaro, em entrevista � R�dio Ga�cha.
Apesar do aviso, o governo seguiu com o neg�cio em que prev� pagar pelo imunizante um pre�o 1.000% maior do que o anunciado pela pr�pria fabricante seis meses antes. Ele, contudo, foi suspenso pelo Executivo em 29 de junho, depois de o caso se tornar p�blico.
As suspeitas j� haviam sido levadas para o ent�o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, que nada fez. Na ocasi�o, o irm�o do deputado federal, que � chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, chegou a ser demitido ap�s denunciar o esquema de corrup��o no processo de compra da vacina indiana Covaxin. A exonera��o chegou a ser revertida.
O governo comprou a Covaxin por um pre�o 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela pr�pria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova D�lhi de agosto do ano passado informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o pre�o estimado em 100 r�pias (US$ 1,34 a dose). Em fevereiro deste ano, o Minist�rio da Sa�de pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cota��o da �poca) - a mais cara das seis vacinas compradas at� agora.
Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no Brasil ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa Medicamentos.