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Estado de Minas DECLARA��O

Oposi��o v� confiss�o de prevarica��o de Bolsonaro em visita ao RS

Presidente disse que 'n�o pode simplesmente, ao chegar qualquer coisa pra mim, tomar previd�ncia'


10/07/2021 16:12 - atualizado 10/07/2021 16:52

(foto: Divulgação)
(foto: Divulga��o)
Os pol�ticos de oposi��o n�o demoraram a apontar uma "confiss�o de prevarica��o" em uma fala do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (sem partido), durante a motociata realizada neste s�bado (10/7), em Porto Alegre. O tema "prevarica��o" � um dos mais comentados do Twitter hoje.

A declara��o do presidente feita � a seguinte: "Ele (Miranda) pediu uma audi�ncia pra conversar comigo sobre v�rias a��es. Tenho reuni�o com mais de 100 pessoas por m�s, dos mais variados assuntos. Eu n�o posso simplesmente, ao chegar qualquer coisa pra mim, tomar previd�ncia", respondeu Bolsonaro a um rep�rter da R�dio Ga�cha.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) foi um dos primeiros a perceber a declara��o do presidente. "Bolsonaro confessa crime de prevarica��o e diz que n�o podia tomar provid�ncia sobre caso Luis Miranda", postou Pimenta, no Twitter. Vale citar que o deputado petista disse ontem que Luis Miranda e o irm�o dele, o servidor Luis Ricardo Miranda, gravaram a conversa com o presidente da Rep�blica com a den�ncia de corrup��o.

Para Marcelo Freixo (PSB-RJ), "Bolsonaro acaba de confessar que foi alertado sobre a corrup��o na Sa�de e deixou a roubalheira correr solta", escreveu o deputado em publica��o na rede social.

Outro petista, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) tamb�m teve a mesma interpreta��o. "Bolsonaro confessou que foi avisado pelo deputado Luis Miranda sobre os ind�cios de corrup��o na compra da vacina Covaxin e nada fez. Essa declara��o � a confirma��o do crime de prevarica��o", interpretou Fontana.

Alessandro Molon (PSB-RJ) tamb�m foi na mesma linha. "Bolsonaro acaba de admitir que se reuniu com Lu�s Miranda, ouviu a den�ncia e nada fez. Ou seja, confessou que cometeu um crime, o de prevarica��o. Denunciar esquema de corrup��o n�o � uma op��o do presidente: � um Dever", publicou Molon.


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