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Estado de Minas Tens�o em Bras�lia

Lira descarta qualquer ruptura

Presidente da C�mara refor�a respeito � democracia ap�s amea�as de Bolsonaro sobre elei��es de 2022 e defende ado��o do semipresidencialismo


11/07/2021 04:00 - atualizado 10/07/2021 23:08

(foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados %u2013 25/2/21)
(foto: Najara Ara�jo/C�mara dos Deputados %u2013 25/2/21)

"C�mara n�o tem compromisso com nenhum tipo de ruptura pol�tica institucional, democr�tica, com qualquer insurg�ncia de boatos, qualquer manifesta��o desapropriada"

Arthur Lira (PP-AL), presidente da C�mara


O presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou ontem que a Casa "n�o tem compromisso com nenhum tipo de ruptura pol�tica institucional, democr�tica, com qualquer insurg�ncia de boatos, qualquer manifesta��o desapropriada”. Ap�s institui��es reagirem �s crescentes amea�as do presidente Jair Bolsonaro � realiza��o de elei��es no pa�s em 2022, caso o voto impresso n�o seja aprovado, Lira sugeriu um debate sobre a ado��o de um sistema semipresidencialista no pa�s para 2026 e pediu um basta aos 'recadinhos', ao comentar sobre a crise entre os poderes provocada pelo chefe do Executivo. “Basta. Acho que � hora de basta de recadinhos, de tu�tes. Ningu�m vai dar suporte a uma aventura desse tipo. Ningu�m, nem a C�mara, nem ningu�m. Ent�o vamos tratar do que � concreto. Pandemia e emprego”, disse.

O deputado voltou a recha�ar a possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro. “N�o temos condi��o de um impeachment para este momento. O Brasil n�o deve se acostumar a desestabilizar a pol�tica em cada elei��o. N�o podemos fazer isso. Precisamos, talvez, alterar o sistema do Brasil para um parlamentarismo”, disse. Lira foi um dos �ltimos chefes de poder a comentar o assunto em uma postagem na internet ontem, em que falou sobre a for�a das institui��es, oportunismo e responsabilidade.

Ap�s a publica��o, em entrevista � CNN Brasil, o deputado disse que a C�mara n�o tem compromisso com nenhum tipo de ruptura pol�tica. "Eu cautelosamente esperei todo o dia de ontem (sexta) para n�o ser tachado como eu tachei diversos posicionamentos de oportunista, porque na realidade s�o. N�s temos de ter rigor nas nossas atua��es, serenidade, trazer o debate para o centro. Esse debate est� muito polarizado. Eu n�o defendo o ativismo de poder nenhum, nem do Legislativo nem do Judici�rio, muito menos do Executivo e dos minist�rios agregados", disse Lira � CNN.

Mais cedo, no Twitter, Lira escreveu sobre oportunismo. “Nossas institui��es s�o fortalezas que n�o se abalar�o com declara��es p�blicas e OPORTUNISMO. Enfrentamos o pior desafio da hist�ria com milhares de mortes, milh�es de desempregados e muito trabalho a ser feito”. Segundo ele, oportunista � “todo aquele que usa da sua prerrogativa para ser aproveitado ou se aproveitar de um momento de crise para fazer valer a sua opini�o”.

Lira falou tamb�m sobre os militares. “Nenhum ministro, principalmente desses tr�s minist�rios (Ex�rcito, Aeron�utica e Marinha) tem que exprimir sentimentos pol�ticos com rela��o a esse ou �quele posicionamento", disse. “Eu acho que n�s deveremos ter v�rias mat�rias legislativas que dever�o ser encaminhadas no plen�rio do Congresso Nacional que delimitem essas situa��es.”

Legendas 
Presidentes de oito partidos tamb�m reagiram �s declara��es do presidente da Rep�blica e divulgaram nota em defesa da democracia, na qual afirmam que “nenhuma forma de amea�a” a ela “pode ou deve ser tolerada”. “Quem se colocar contra esse direito (elei��es) de livre escolha do cidad�o ter� a nossa mais firme oposi��o”, afirmam os presidentes do MDB, DEM, PSDB, Solidariedade, Cidadania, PSL, PV e Novo. “A democracia � uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegoci�vel. Nenhuma forma de amea�a � democracia pode ou deve ser tolerada. E n�o ser�”, diz o texto divulgado ontem.

Na nota, os dirigentes, inclu�do o do ex-partido de Bolsonaro, o PSL, amea�am fazer oposi��o ao governo. O posicionamento das siglas se deu depois que Bolsonaro subiu o tom e chamou o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, de "imbecil" e "idiota", atribuindo ao ministro articula��es para barrar a aprova��o da proposta que institui o voto impresso no Brasil – ontem, o presidente, em viagem ao Rio Grande do Sul, voltou a criticar o ministro.

Seis desses mesmos dirigentes que assinaram a nota comp�em o grupo de 11 signat�rios de uma carta contra a ado��o do voto impresso, proposta em discuss�o na C�mara. No documento, eles reafirmaram a confian�a no sistema atual de vota��o. "Temos total confian�a no sistema eleitoral brasileiro, que � moderno, c�lere, seguro e audit�vel. S�o as elei��es que garantem a cada cidad�o brasileiro o direito de escolher livremente seus representantes e gestores. Sempre vamos defender de forma intransigente esse direito, materializado no voto.” Assinam a nota os dirigentes partid�rios ACM Neto (DEM), Baleia Rossi (MDB), Bruno Ara�jo (PSDB), Eduardo Ribeiro (Novo), Jos� Luiz Penna (PV), Luciano Bivar (PSL), Paulinho da For�a (Solidariedade) e Roberto Freire (Cidadania).


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