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Estado de Minas POL�TICA

Caso Marielle: Anistia Internacional diz que afastamento de promotoras preocupa


11/07/2021 21:34

A Anistia Internacional Brasil disse acompanhar com preocupa��o o afastamento das promotoras Simone Sib�lio e Let�cia Emile da for�a-tarefa criada pelo Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. Em nota, a entidade cobrou respostas da Justi�a e reclamou do governador fluminense, Cl�udio Castro, por n�o responder ao convite a uma reuni�o virtual para tratar do caso.

"Tr�s anos sem respostas sobre quem mandou matar Marielle e por qu�, � tempo demais. Neste per�odo, quatro delegados diferentes assumiram a condu��o das investiga��es. Os acusados de serem os respons�veis pela execu��o de Marielle e Anderson, Ronnie Lessa e �lcio Queiroz, ainda n�o foram julgados pelo Tribunal do J�ri. Toda e qualquer suspeita de que a investiga��o possa sofrer interfer�ncias indevidas deve ser investigada", afirmou a Anistia Internacional, no comunicado.

Na quarta-feira, dia 7, tamb�m deixou o caso o delegado Moys�s Santana, substitu�do por Henrique Damasceno como titular da Delegacia de Homic�dios (DH) da capital fluminense. Essa foi a terceira mudan�a de delegado desde o in�cio das investiga��es.

O MPRJ informou ontem que as duas promotoras pediram o afastamento do caso, mas n�o revelou o motivo. Nas redes sociais, o deputado federal Marcelo Freixo relacionou a decis�o de Simone e Let�cia � dela��o premiada de J�lia Lotufo, vi�va de Adriano da N�brega, morto pela pol�cia na Bahia.

Ele era acusado de liga��o com o "Escrit�rio do Crime", uma organiza��o miliciana do Rio de Janeiro. J�lia Lotufo cumpre pris�o domiciliar por associa��o criminosa e lavagem de dinheiro e acertou com o Minist�rio P�blico revelar, em dela��o premiada, informa��es relevantes sobre crimes cometidos por Adriano. Existe a expectativa de que algo seja dito sobre os assassinatos de Marielle e Anderson.

"� fundamental que as autoridades possam dialogar com as fam�lias de v�timas de viola��es de direitos humanos, assim como com as organiza��es que as apoiam, para que possam demonstrar quais provid�ncias t�m adotado", afirmou a entidade.


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