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Estado de Minas ELEI��ES 2022

'N�o discutirei agora', diz Pacheco sobre elei��es de 2022

Informa��o do Uol � de que o presidente do Senado vai deixar o Democratas rumo ao PSD


12/07/2021 13:53 - atualizado 12/07/2021 14:41

Reunião entre Alexandre Kalil e Rodrigo Pacheco, em fevereiro deste ano(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Reuni�o entre Alexandre Kalil e Rodrigo Pacheco, em fevereiro deste ano (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) divulgou nota nesta segunda-feira (12/7) no qual diz n�o discutir, neste momento, o processo eleitoral de 2022. O comunicado � resposta ao portal UOL, que publicou texto dando conta de que o senador mineiro rumar� ao Partido Social Democrata (PSD) para ser candidato ao Pal�cio do Planalto.

Pacheco garante foco na busca pela resolu��o de problemas como os impactos pandemia de COVID-19. "Meu compromisso � com a estabilidade do pa�s", l�-se em trecho do texto do senador.

O PSD tem Gilberto Kassab como presidente nacional e conta com Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, como um de seus nomes pol�ticos de express�o. Ambos nutrem boa rela��o com Pacheco.

"Com rela��o � informa��o veiculada, nesta segunda-feira, pelo Uol, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), esclarece: 'N�o discutirei agora o processo eleitoral de 2022. Meu compromisso � com a estabilidade do pa�s, e isso exige foco nos muitos problemas que ainda temos em 2021'", diz Pacheco, em nota.

A mat�ria do Uol tamb�m aponta para uma constru��o do PSD em torno de Pacheco como candidato � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es de 2022. O senador foi eleito ao cargo em 2018, com 20,49% dos votos v�lidos, maior �ndice naquela disputa, que tamb�m resultou em Carlos Viana (PSD) no Senado.

Rea��o a Bolsonaro: elei��es s�o 'inegoci�veis'


Na sexta-feira (09/07), o presidente do Congresso ganhou destaque na imprensa depois reagir a declara��es do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), interpretadas como amea�a �s elei��es do ano que vem. Pacheco reagiu duramente �s amea�as do chefe do Executivo e disse que n�o aceitar� ataques � democracia

"Todo aquele que pretender algum retrocesso ao Estado democr�tico de direito, esteja certo, ser� apontado pelo povo brasileiro e pela hist�ria como inimigo da na��o", afirmou, em refer�ncia ao que chamou de "especula��es sobre 2022".

Sobre a poss�vel ado��o do voto impresso, defendida por Bolsonaro, Rodrigo Pacheco disse que essa quest�o ser� definida pelo Congresso — e n�o pelo Executivo ou via instrumentos judidiciais. Uma proposta de emenda � Constitui��o (PEC) sobre o tema est� em discuss�o na C�mara.

"Sem ataques a pessoas, mas com discuss�es de ideias. A decis�o que houver por parte do Congresso, primeiro pela C�mara e depois pelo Senado, haver� de ser respeitada por todos no Brasil", afirmou.

O presidente do Senado foi enf�tico ao defender a independ�ncia e as prerrogativas dos parlamentares e ao dizer que "n�o podemos admitir qualquer fala ou ato que seja atentat�rio � democracia". "Elei��es s�o realidade no Brasil e s�o inegoci�veis", disse. "Frustra��o das elei��es � algo que o Congresso n�o concorda e repudia. N�o admitiremos qualquer retrocesso nesse sentido", destacou o presidente do Senado. 

Eleito comandante do Legislativo em fevereiro deste ano, Pacheco teve amplo cord�o de apoios para viabilizar sua participa��o no pleito. Jair Bolsonaro foi um dos simpatizantes p�blicos da candidatura.

Aval do PSD fez candidatura de Pacheco ao Senado crescer

A rela��o de Pacheco com o PSD cresceu nos �ltimos tempos. Em janeiro de 2021, o senador conseguiu o apoio da legenda para se eleger como presidente do Senado. O apoio foi sacramentado em BH, ap�s reuni�o na casa de Alexandre Kalil com diversos membros da legenda, incluindo Kassab, Viana e os tamb�m senadores Antonio Anastasia (PSD-MG) e Otto Alencar (PSD-BA).

Apesar da boa rela��o atual entre Kalil e Pacheco (o prefeito considera o senador uma "�tima" op��o a Presid�ncia da Rep�blica 2022), a conviv�ncia j� teve desgastes. Em 2016, quando Pacheco estava no primeiro mandato como deputado federal e era filiado ao Movimento Democr�tico Brasileiro (MDB), eles disputaram o posto de prefeito da capital de Minas Gerais.


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