O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que n�o est� sujeito a san��es legais por crime de prevarica��o, hoje (12), em entrevista coletiva realizada ap�s encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
"O que eu entendo que � prevarica��o se aplica ao servidor p�blico, n�o a mim. Mas em qualquer den�ncia de corrup��o eu tomo provid�ncias. At� a do Luis Miranda, mesmo conhecendo toda a vida pregressa dele, eu conversei com o Pazuello. Ele viu e n�o tem nada de errado", disse.
Logo em seguida, no entanto, se contradisse ao afirmar: "j� estamos tomando provid�ncias. Vamos corrigir o que est� sendo feito". Bolsonaro alega ainda que o deputado federal Luis Miranda, autor da den�ncia das supostas irregularidades no contrato de aquisi��o da vacina indiana Covaxin, cometeu crime, caso tenha gravado conversa com o presidente. Afirmou que n�o se recorda de ter tratado da compra dos imunizantes com o parlamentar.
"Se houve grava��o, isso � crime. Nada que eu me lembre foi tratado com ele Luis Miranda com a �nfase que ele est� dizendo, at� porque ele foi tratar de v�rios assuntos. Eu recebo qualquer um. Se ele gravou, est� forjado o car�ter dele. Eu n�o vou falar para divulgar ou n�o divulgar, � da consci�ncia dele", disse.
Bolsonaro se recusou a revelar detalhes sobre conversas com o l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), apontado por Miranda como respons�vel pelas tratativas com a empresa intermedi�ria no processo de compra dos imunizantes.
O chefe do Executivo tamb�m repetiu que n�o tem como ter conhecimento de todas as medidas dos 22 minist�rios do governo.
POL�TICA